Saúde

Criciúma tem falta de vacina obrigatória para recém-nascidos

Imunização é a primeira que bebê recebe e protege contra tuberculose. Problema é nacional, mas, em Criciúma, nenhum posto tem a vacina

Foto: Reprodução / RBS TV

Foto: Reprodução / RBS TV

Nenhum posto de saúde de Criciúma, tem a vacina BCG, obrigatória em recém-nascidos. A imunização é para proteger contra a tuberculose.

A vacina é a primeira que o bebê recebe e é essencial nos primeiros dias de vida, quando o organismo da criança ainda não criou imunidade.

Conforme o G1 SC, a dificuldade dos pais em encontrarem a vacina já tem mais de um mês e atinge todo o país. Isso porque o próprio Ministério da Saúde fez uma mudança no processo de produção.

"São dois fatores. Um é a quantidade vinda do laboratório, produzida por eles, e a outra são problemas com o contrato", afirmou a coordenadora de Imunização da Gerência da Saúde em Tubarão,

Karine Zapeline.

Em algumas cidades também do Sul do estado, como Tubarão, ainda há vacina. Porém, a Secretaria de Saúde organizou um calendário de agendamento para que os pais vacinem os filhos no mesmo horário pra evitar desperdício das doses.

"A vacina depois de aberta tem período de validade. Então, para evitar que a gente abra a vacina e desperdice, já que a gente tem doses controladas, nós estamos organizando grupos para a vacinação", explicou a secretária municipal de Saúde de Tubarão, Tanara Cidade.

O bebê pode esperar até quatro meses para tomar a vacina contra a tuberculose. Mas, como a doença é transmitida de pessoa para pessoa através de pequenas gotas de saliva, é importante manter o recém-nascido longe de lugares em que há muitas pessoas aglomeradas.

A previsão do Ministério da Saúde é regularizar a entrega das vacinas até o mês que vem.