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Daniel Feijó assume direção médica do Hospital Henrique Lage

O médico assume o cargo com a responsabilidade de resolver de imediato o problema da falta de médicos plantonistas para atender no hospital.

Manter o olhar voltado para o paciente, acolhendo-o e prestando uma assistência com mais qualidade, é o principal objetivo do novo diretor do corpo médico do Hospital Municipal Henrique Lage, de Lauro Müller, Dr. Daniel Proença Feijó (foto). O médico é clinico geral e psiquiatra, formado pela Faculdade de Medicina da Universidade do Sul de Santa Catarina – Unisul.

Dr. Daniel é o médico da unidade de saúde do ESF do Bairro Sumaré e sócio proprietário da Clinica Priori, além de fazer parte do corpo clinico do Hospital São José, de Criciúma, tanto na UTI quanto no Pronto Socorro. A nomeação para o cargo foi anunciada nessa quarta-feira (7), pelo prefeito Hélio Bunn.

O novo diretor ficará responsável por toda parte médica do hospital, desde plantões e internações, até a organização médica e técnica da entidade.  Ele assume com a responsabilidade de resolver de imediato o problema da falta de médicos plantonistas para atender no hospital. “O plantão da manhã ficará sob minha responsabilidade, já os da tarde, noite, finais de semana e feriados, vou me empenhar para organizá-los o quanto antes”, informou.

Conforme Daniel Feijó, o problema dos plantões não é exclusivo de Lauro Müller, a maioria dos hospitais sofre com a falta de médicos plantonistas. “Um exemplo é o Hospital São José, em Criciúma, do qual faço parte do corpo clínico, onde apesar de toda sua estrutura, também tem dificuldades para manter a escala de plantões”, explica.

Para o médico, o problema de Lauro Müller se agrava em virtude da sua localização, é o município mais distante da cidade pólo Criciúma. Somado a tudo isso, ele atribui a falta de profissionais médicos no mercado.

Daniel falou ainda, que nem sempre a falta de médicos está relacionada aos salários pagos na região. Para ele as dificuldades existem tanto na rede pública, quanto na privada. “É claro que precisamos avançar mais nesta questão de qualidade do trabalho, incentivo e salário compatível com a responsabilidade. Porém, o Hospital Henrique Lage, paga em dia e até onde tenho conhecimento não há registro de reclamações por falta de pagamento”, completa.