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Decreto de calamidade é homologado em Brasília

Foto: Divulgação

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Foi homologado ontem pelo governo federal o decreto de estado de calamidade pública em Tubarão. Isso foi necessário devido aos estragos causados pelo vendaval do dia 16 de outubro, cujos prejuízos ultrapassam R$ 600 milhões.

A portaria foi assinada ontem pelo ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho. Agora, o documento será publicado e os órgãos do governo federal e estadual prosseguem nas providências que vão atender as pessoas físicas e jurídicas vítimas do vendaval do dia 16 de outubro. 

De acordo com a secretária de Proteção e Defesa Civil, Elna Fátima Pires, a notícia do reconhecimento foi dada às 12h31min. “Depois de conseguirmos comprovar e mandar toda a documentação, esse foi um grande passo. Estava sempre em contato com Brasília e ontem [quinta], finalmente, conseguimos a homologação do governo federal. Agora, vamos começar a movimentação com a Caixa Econômica Federal para marcar a data e começar os procedimentos do FGTS”, ressalta.

A homologação pelo governo federal é o primeiro passo para dar prosseguimento à reconstrução da cidade. O município agora depende da publicação no Diário Oficial da União, para que seja dado prosseguimento nas próximas etapas.

Além disso, o município já está atuando antecipadamente nos demais órgãos para agilizar a burocracia que enfrentará. “Àqueles que ainda não realizaram o cadastro de danos disponível no site da prefeitura, que realizem o seu registro o mais breve possível. Aqueles que não possuem acesso à internet podem procurar a Secretaria de Proteção e Defesa Civil. Estamos em trabalho intenso para atender o mais rápido possível as famílias atingidas”, declara Elna.

Entre os procedimentos em que o município já está atuando está a liberação do FGTS para os atingidos. Tubarão disponibilizou no site cadastro eletrônico para registro dos danos. Este cadastro já conta com mais de 6 mil inscritos e deve ser finalizado nos próximos dias.

Ponte é interditada

Em vistoria, representantes da Defesa Civil, acompanhados pelo eng. Richard Rodrigues Alexandre, constataram que a ponte pênsil da Guarda não está apta ao tráfego de pedestres. Tal condição deve-se aos fortes ventos de 16 de outubro, que danificaram os cabos de aço que sustentam o assoalho e as tábuas. A decisão foi tomada visando à segurança dos moradores.

No momento, o município aguarda as instruções do governo federal sobre o processo de liberação de recursos, de que dependem as reformas das pontes da Guarda e da Unisul.

Com informações do Jornal Diário do Sul