Equipe foi liberada após jogador assinar termo circunstanciado por agredir policial militar
Após o árbitro carioca Rodrigo Nunes de Sá validar o gol de Zé Carlos, o terceiro do Tigre na partida desta sexta-feira, uma confusão foi originada envolvendo a equipe do Bragantino, que reclamou da arbitragem e teve que ser contida pela Polícia Militar. Durante o tumulto o jogador Luciano Sorriso desferiu um chute em um policial militar, com isso a delegação do time paulista ficou retida na saída do estádio Heriberto Hülse aguardando pela assinatura do jogador em um termo circunstanciado.
De acordo com o site Engeplus, após muita conversa, o atleta prestou um depoimento registrando um boletim de ocorrência alegando que integrantes do time também foram vitimas de agressão da PM. Na sequência Sorriso assinou o TC e a delegação foi escoltada pela polícia militar no retorno para o hotel após as 23 horas.
De acordo com o tenente-coronel Márcio Cabral, foi feito um termo circunstanciado contra o jogador por vias de fato, o qual será encaminhado ao Fórum na próxima segunda-feira. “Neste sábado o policial será submetido a um exame no instituto médico legal para verificar se existe lesão”, informa Cabral. Caso seja verificada a existência de lesão o atleta será enquadrado por lesão corporal.
A pena por vias de fato prevê prisão simples, de quinze dias a três meses, ou multa, se o fato não constitui crime. Caso fique constatada a lesão, a pena por lesão corporal, pode variar de três meses a um ano de prisão. No entanto, as penas podem ser convertidas em doação de cestas básicas ou trabalho comunitário.
