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Delegados da Lava Jato fazem palestra, em Tubarão

Foto: Divulgação / DS

Foto: Divulgação / DS

Dois dos delegados coordenadores da operação Lava Jato, comandada pela Polícia Federal, estarão em Tubarão para proferir palestra sobre o tema. O evento vai ocorrer na sexta-feira (20), no Espaço Integrado de Artes da Unisul, às 19h30, e é aberto ao público, sem cobrança de ingresso.

O evento, que é uma promoção da Maçonaria da região, com o apoio de outras entidades e movimentos, tem o objetivo de informar à população os resultados das etapas já levadas a cabo na operação, que tem contribuído decisivamente no combate à corrupção que assola o Brasil.

A expectativa da organização é de que cerca de 600 pessoas compareçam no local. “A intenção é que o público compareça e lote o local. A palestra é justamente para disseminar informações a respeito da operação, que é o assunto do momento, além de provocar a reflexão”, explica o representante da loja maçônica do Grande Oriente do Brasil, Sérgio de Bona Portão.

“A organização pede apenas, a quem desejar colaborar, a doação de dois quilos de alimentos ou um pacote de fraldas descartáveis, para posterior doação a famílias carentes do município”, ressalta Adi Souza, representante da Grande Loja de Santa Catarina.

O juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da operação na primeira instância, tem agido de forma a tornar público o maior número possível de detalhes que envolvem a Lava Jato. Assim, também os delegados da Polícia Federal que coordenam as operações sempre que possível fazem essa prestação de contas à população, como vai ocorrer aqui na cidade.

“A operação Lava Jato teve seu início em 17 de março de 2014 e hoje já se encontra na sua 27ª fase. Nesse período de atuação alguns números do que já foi apurado são bastante significativos. E é disso também que eles irão falar um pouco”, acrescenta Charles Antônio Simões, representante do Gosc.

Foram 1.177 processos instaurados, 574 buscas e apreensões, 152 mandados de conduções coercitivas, 70 prisões preventivas, 85 prisões temporárias e cinco em flagrante. A operação ultrapassou as fronteiras do Brasil e já tem pedidos de cooperação internacional em mais de 30 países, por onde o esquema de corrupção promovido por políticos e empreiteiras brasileiras já se alastrou.

Ao todo, já houve 37 acusações criminais contra 179 pessoas diferentes, sendo que em 18 já há sentença. São crimes de corrupção, crimes contra o sistema financeiro internacional, tráfico de drogas, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, entre outros.

Com informações do site Diário do Sul