Segurança

DIC apura sequência de roubos em farmácias e alerta para importância dos registros

Sequência de crimes que têm como alvos pequenos estabelecimentos comerciais desafia a polícia, dão lucro rápido aos criminosos e geram medo e prejuízo a pequenos empresários, bem como seus funcionários, comumente, os que ficam na mira de uma arma de fogo.

A Divisão de Furtos e Roubos da Divisão de Investigação Criminal – DIC de Criciúma, sob o comando do delegado Márcio Campos Neves, investiga, no momento, uma sequência de assaltos tendo como alvos farmácias na cidade. Em menos de uma semana, foram quatro roubos, todos a mão armada, em estabelecimentos comerciais do gênero, sendo três deles na área central e um no Bairro Santa Luzia. Somente na segunda-feira foram dois casos.

Conforme o delegado, a facilidade e o horário estendido deste tipo de comércio acabam atraindo os criminosos. “É um dinheiro fácil. Geralmente tem aquela quantia somente para o troco, mas tem. Além disso, são locais que ficam abertos de forma pública à noite, com um atendente, dois, e na maioria mulheres”, observa a autoridade policial.

Formalização na Polícia Civil

Neves orienta as próprias vítimas que formalizem a ocorrência à Polícia Civil. “Não são raros os casos nos quais a vítima não quer registrar ou dar depoimento, por medo. Mas para as coisas evoluírem é necessária a formalização do registro. Se não tem processo é como se não tivesse ocorrido para o Estado. Tem casos que tenho que implorar para a vítima comparecer. Hoje mesmo (ontem) aconteceu isso com a vítima de uma padaria. Se a polícia não tem nem como mais forçar o suspeito, imagina a vítima. Temos que correr atrás dos bandidos e também das vítimas”, atenta o delegado.

Segundo a autoridade policial, as investigações já são complexas, haja vista os assaltantes estarem ou encapuzados, ou cobrindo o rosto com capacete, além da dificuldade de perícia para confronto de digital.

“Muitas vezes conseguimos prendê-los nessa reiteração de crimes, como ocorreu com uma dupla que assaltava pedestres na área universitária. Demorou, mas conseguimos juntar todos os registros, confrontar características, o mapeamento, modo de ação, cruzando todos os dados e hoje eles estão respondendo. Quando acontece é um efeito dominó. Muita gente reclama que a resolutividade de crimes é baixa, mas se as pessoas não colocarem no papel, também não temos como provar”, lamenta.

Com informações de Talise Freitas / Clicatribuna

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