Economia

Diferença de preços pode chegar a 40%

Em recente pesquisa, o Procon confirma o aumento nos produtos.

O casal Itamar e Izabel analisa o preço do açúcar. Para eles, o aumento já é constatado (Foto: Notisul)

O casal Itamar e Izabel analisa o preço do açúcar. Para eles, o aumento já é constatado (Foto: Notisul)

Imagine chegar ao supermercado para fazer o rancho do mês e perceber que houve variação nos preços dos produtos da cesta básica, essenciais para população. Nestas horas, cautela, calculadora e bloco de anotações são fundamentais para realizar uma boa pesquisa de preços. A desigualdade de valores de um estabelecimento para outro pode chegar a 40%.
 
Conforme reportagem do jornal Notisul, na última pesquisa realizada no início deste mês, a coordenadora do Procon de Tubarão, Janete Lisboa, admite que alguns itens sofreram alterações. O queijo tipo lanche, de um quilo, por exemplo, apresenta grande diferença de um estabelecimento para outro. O produto pode ser encontrado por R$ 13,98 ou até por R$ 23,25.
 
O casal Itamar Marques Machado e Izabel de Andrade Machado faz as suas compras mensalmente e constata: apesar de não ser algo tão expressivo, os produtos da cesta básica tiveram aumento.
 
“Separamos o valor em dinheiro para o rancho e sempre percebemos mudanças. O arroz e o feijão, itens fundamentais na mesa do brasileiro, estão mais caros”, averigua a dona de casa Izabel.
 
Itamar também expõe a sua insatisfação com a subida nos preços. “Não é somente os itens da cesta básica. Material de higiene e outros produtos somados pesam no orçamento final”, explica.
 
O gerente de um supermercado na Cidade Azul, Luiz Carlos dos Santos, confirma a variação de 5% do aumento no preço final da cesta básica nos últimos dois meses (o valor atual é em torno de R$ 34,00). “Não foi tão significativa a diferença.
 
Entre os itens, o arroz e o feijão subiram um pouco. Já o açúcar e o óleo de soja estão estáveis”, garante Luiz Carlos.