Aproximadamente 450 caixas explosivos de demolição tipo E foram roubados
Um caminhão de uma transportadora de Içara foi assaltado na madrugada de ontem em São Paulo enquanto levava uma carga de 14 toneladas de explosivos do interior do Estado com destino à região carbonífera de Santa Catarina. O roubo da carga de alta periculosidade mobilizou a Polícia Civil da cidade, que montou uma força tarefa para investigar o caso. O fato aconteceu por volta das 4h em Guarulhos.
O motorista informou à polícia que três homens encapuzados cercaram o caminhão com um veículo preto e o abordaram, obrigando-o a descer. Em seguida, ele foi obrigado a entrar em outro veículo, onde foi encapuzado e permaneceu por aproximadamente três horas até ser abandonado sem ferimentos em um local desconhecido.
O crime foi registrado na 63º Delegacia de Polícia de São Paulo por volta das 8h30min e as buscas estão sendo feitas com o objetivo de encontrar a carga, comumente usada por quadrilhas especializadas em assaltos a caixas eletrônicos em todo o país. No total, aproximadamente 450 caixas explosivos de demolição tipo E foram roubados.
De acordo com um dos responsáveis pela empresa assaltada, Osvaldo Naspolini Filho, a transportadora trabalha com o transporte de explosivos desde sua fundação, há 30 anos, e nunca havia tido esse tipo de carga roubada.
“Já diversos assaltos durante esses anos, mas esse chama a atenção por conta da grande quantidade de um produto perigoso. Estamos em contato com a polícia e tomando as providências necessárias. Nosso motorista ainda está em São Paulo, mas estamos articulando para que ele pegue um avião e venha para casa aqui na região”, afirma. A expectativa é de que veículo roubado seja encontrado abandonado nos próximos dias.
Veículo precisaria de escolta
Uma determinação que vale desde o dia 1º de março impõe que esse tipo de carga seja transportada com escolta particular em São Paulo, porém apenas a partir do dia seis de abril as empresas passarão a ser punidas por seu não cumprimento. O período é de adaptação das transportadoras e a empresa não deve ser penalizada pelo caso. Quem faz a fiscalização da regra é o Exército de cada cidade.
Com informações do site Clicatribuna