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Direção do Colégio Energia e proprietário do imóvel se pronunciam sobre o despejo

O motivo seria o não pagamento de alugueis há mais de três anos, o que somaria a quantia de R$ 3,8 milhões de reais.

Caso do despejo do prédio ocupado pelo Colégio Energia, em Criciúma, no final da tarde desta terça-feira, repercute na imprensa da região. A veiculação da notícia levou a direção do colégio e o proprietário do imóvel a emitirem notas oficiais sobre o assunto.

COMUNICADO DO ENERGIA

Em face das notícias veiculas a respeito da FACIERC e Colégio Energia de Criciúma, a direção vem a público esclarecer os seguintes fatos:

1. A Faculdade Associadas de Ciências Econômicas da Região Carbonífera (Facierc) e Colégio Energia informa que, em 15 anos de história oferecendo educação de qualidade com reconhecimento estadual e nacional, como melhor instituição do Enem e a Facierc está posicionada entre as 120 melhores instituições privadas do Brasil (fonte INEP), sempre inovando com campanhas, eventos e atividades que valorizam a educação de qualidade, nunca atrasou nenhum salário de professores, profissionais e credores desta instituição de ensino. Todos os salários estão em dia para os 278 profissionais que hoje fazem parte do Energia.

2. A respeito do mandato de despejo pela justiça em função do valor dos aluguéis acumulados em R$ 3,8 milhões, desde 2008, é importante esclarecer que o antigo sócio da instituição não conhecia o que era o ramo da educação e decidiu sair da sociedade. Ressaltando que de 2002 até 2008, todos os aluguéis foram pagos ao antigo sócio no valor de R$ 70 mil mensais, valor este que é considerado acima de mercado para este imóvel. Com a entrada de um novo gestor do colégio em 2008, foi averiguado e constatado por uma imobiliária que o valor do aluguel era abusivo e deveria ser drasticamente reduzido, chegando ao valor de 60% abaixo do valor cobrado. O que não foi acatado pelo ex-sócio do Colégio Energia. Os salários dos profissionais e débitos da instituição continuaram sendo pagos religiosamente em dia, exceto o valor dos aluguéis que entraram em negociação com o ex-sócio. Todos os acordos propostos foram negados pelo mesmo, o que fez com que a justiça tomasse o prédio, às 18h, desta terça-feira (07.02.2012). A proposta feita pela empresa Energia para quitação do débito incluía imóveis, mas que infelizmente o atual credor e ex-sócio não quis aceitar.

3. Os nossos advogados estão trabalhando para reverter a decisão da justiça. Entendemos o ato deste ex-colaborador da instituição como mesquinho e mal intencionado, com objetivo único de manchar a credibilidade conquistada pelo Curso e Colégio Energia ao longo destes 15 anos de existência.

4. A Facierc e Colégio Energia ressalta que vai continuar prestando normalmente os serviços educacionais já reconhecidos pelos ex-alunos e sociedade em geral. Inclusive, informando abertura de novos cursos superiores em Criciúma e a implantação da Facierc em Tubarão. Caso o prédio continue inacessível pela justiça, outra estrutura já está reservada para receber os alunos na área central de Criciúma. O início do ano letivo está agendado para o dia 13 de fevereiro no mesmo local da atual estrutura.

Pedidos desculpas aos alunos, pais, professores, funcionários e a sociedade em geral, por este assunto de fórum privado que, por falta de bom senso, se tornou público. Vamos continuar trabalhando com o nosso maior objetivo: preparar alunos para futuros brilhantes.

Atenciosamente
A Direção


COMUNICADO DA AFAP

A AFAP Ltda., proprietária do prédio onde funcionava o Colégio Energia, de Criciúma, esclarece que em função do atraso de diversas parcelas do aluguel devido, foi ajuizada em meados de 2009 a Ação Judicial de Despejo.

Salientamos que a direção do Colégio Energia tinha pleno conhecimento da ação ajuizada, bem como da sentença prolatada em dezembro de 2010, que determinou a desocupação do imóvel de forma voluntária pelo colégio até 4 de fevereiro de 2012, o que não ocorreu.

Dessa forma, em que pese a boa relação existente entre todas as partes envolvidas, não restou outra alternativa a não ser o cumprimento da Ordem de Despejo por meio de oficial de Justiça.

Preocupada com o impacto social da medida, a AFAP entrou em contato com os principais colégios de Criciúma, que informaram a disponibilidade de vagas para atender a demanda.

A DIRETORIA
AFAP LTDA.