Poder Executivo

Dívida da prefeitura de Tubarão pode chegar a R$ 200 milhões

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

O total do endividamento da prefeitura de Tubarão pode atingir R$ 200 milhões. A informação, ainda extraoficial, já que não foram repassados todos os dados sobre finanças, é do futuro vice-prefeito, Caio Tokarski, que tem acompanhado o processo de transição. 

A equipe do prefeito eleito Joares Ponticelli calcula até o momento, com base nos informações já conhecidas, pelo menos R$ 140 milhões em dívidas. Desse total, R$ 35 milhões são com precatórios, R$ 50 milhões com ISS das operações de leasings dos bancos, R$ 30 milhões de INSS e R$ 25 milhões de FGTS de servidores. 

Somando outros dados que devem surgir e que ainda não foram acrescidos a este total, Caio calcula que o valor possa chegar a R$ 200 milhões. A receita prevista em 2016 para a prefeitura de Tubarão é de R$ 300 milhões, segundo o orçamento do município divulgado no site da PMT. 

“Ainda estamos aguardando algumas informações. Um pedido detalhado dos dados financeiros do município foi protocolado junto à prefeitura no dia 10 de outubro. É importante frisar que este total de endividamento não provém de contas apenas desta gestão, mas de dívidas de gestão anteriores que se acumulam”, destaca. 

A prefeitura de Tubarão hoje está incluída no Cadin – cadastro no qual estão os nomes de pessoas físicas e jurídicas com obrigações pecuniárias vencidas e não pagas para com órgãos e entidades da administração pública federal -, o que impede a realização de convênios, tornando a situação financeira do município delicada. 

A informação foi confirmada pelo secretário de Gestão, Ricardo Alves, em reunião realizada com a equipe de transição de Joares Ponticelli, e pela prefeitura em nota em seu site. “A origem desta restrição está sendo investigada pelo município de Tubarão para que os documentos necessários sejam apresentados e a situação cadastral seja prontamente restabelecida”, apontou o comunicado.

Planejamento

Conforme Caio, a situação preocupa o novo governo, mas parte desta realidade já era conhecida. “É uma situação delicada, mas que precisa ser vencida com gestão. Vamos aguardar todos os dados, finalizar este levantamento e fazer um diagnóstico financeiro para definir ações e medidas”, aponta.

Com informações do Jornal Diário do Sul