Trânsito

DNIT/SC aplica 66,4 kms de microrevestimento na BR-101 neste semestre

Foto: Muriel Ricardo Albonico / Comunicação DNIT/SC

Foto: Muriel Ricardo Albonico / Comunicação DNIT/SC

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – DNIT/SC vem realizando trabalhos de recuperação do pavimento asfáltico da BR-101 Sul catarinense, dentro do cronograma de conservação da rodovia federal. E, nessas atividades, a autarquia aplicou 66,4 quilômetros de microrevestimento asfáltico, no trecho pistas duplicadas entre Laguna a Passo de Torres, na divisa com o Rio Grande do Sul, durante os meses de julho a novembro desse ano.

A conservação de 165 quilômetros de pistas da BR-101, no extremo-sul catarinense, é feito em dois lotes, divididos entre o km 300 ao km 379,9 (da Nova Fazenda, em Laguna ao Rio dos Porcos, em Içara) e do km 380 ao km 465 (do Rio dos Porcos ao Rio Mampituba). No lote 1, o DNIT/SC fez a recomposição asfáltica em 36,6 quilômetros de pistas, enquanto no lote 2 foram melhorados 29,8 quilômetros de pavimento.

Os trechos recuperados não são feitos de forma direta, seguindo o traçado de pistas. Os trabalhos de melhorias são feitos seguindo cronograma prévio, em locais onde o pavimento esteja mais desgastado – geralmente em segmentos mais antigos da duplicação. Antes do microrevestimento, são feitos trabalhos de fresagem (retirada da camada superior) e aplicação de uma nova camada.

O pavimento microrevestido não substitui as três camadas asfálticas que compõe as pistas duplicadas da BR-101 Sul. Em alguns pontos, o revestimento tradicional chega a 20 cm, enquanto o pavimento em avaliação chega a ter 1,5 cm. Pela reduzida dimensão, mesmo em grandes extensões, o revestimento adequa-se ao traçado de pistas, sem sobressaltos. As vantagens do uso deste tipo de processo estão ligadas a maior segurança, ao maior nivelamento da pista, preservação de ralos, bueiros e caixas de inspeção, menor geração de poluentes, maior adesão ao pavimento existente. Com o uso do microrevestimento a frio, a retenção de tráfego é reduzida bem como a impermeabilização de trincas é feita com maior eficiência.

Para comparação, em trabalhos rotineiros de melhorias nas pistas são necessários um equipamento fresador, um trator varredor, caminhão para aplicação de ligante/impermeabilizante, trator aplicador de Cimento Betuminoso Usinado a Quente – CBUQ, caminhões basculantes para transporte de massa asfáltica e rolo compressor para adensamento. No processo de aplicação do microrevestimento é utilizado apenas uma usina móvel, atrelada a um caminhão.

Colaboração: Muriel Ricardo Albonico / Comunicação DNIT/SC