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Dólar dispara e supera R$ 5,65 após Senado derrubar veto a reajuste de servidor

Na quarta-feira, a moeda norte-americana subiu 1,14%, vendida a R$ 5,5287.

Divulgação

O dólar opera em forte alta nesta quinta-feira (20), com as atenções dos investidores voltadas para as discussões em torno do orçamento do governo para 2021 e preocupações sobre a trajetória das contas públicas, após o Senado derrubar o veto do presidente Jair Bolsonaro ao reajuste salarial de servidores públicos.

Às 10h03, a moeda norte-americana subia 2,20%, vendida a R$ 5,6503. Na máxima até o momento chegou a R$ 5,6538. Já o dólar turismo era negociado ao redor de R$ 5,90. Veja mais cotações.

Na véspera, o dólar fechou em alta de 1,14%, a R$ 5,5287 – maior patamar de fechamento desde 22 de maio (R$ 5,5842). Na semana, o dólar passou a acumular alta de 1,83%. No mês, tem alta de 5,97%, e no ano, de 37,88%.

Nesta quinta-feira, o Banco Central fará leilão de swap tradicional de até 10 mil contratos com vencimento em março e setembro de 2021.

Cena local e externa

Na noite desta quarta-feira, o ministro Paulo Guedes, da Economia, criticou a decisão do Senado de derrubar o veto do presidente Jair Bolsonaro ao reajuste de salários de servidores durante a pandemia do coronavírus. Ele disse que o Senado deu “um péssimo sinal” e classificou a decisão como “um crime contra o país”.

O tema ainda precisa ser analisado pela Câmara dos Deputados, em sessão prevista para esta quinta-feira.

O congelamento dos reajustes até o fim de 2021 foi uma contrapartida definida pelo governo, como resultado de um acordo, para o pacote de socorro de R$ 60 bilhões a estados e municípios, cujos cofres foram abalados pela pandemia.

“A perspectiva para as medidas da PEC dos gatilhos, que tem como objetivo principal o enxugamento da folha de pagamentos com servidores, é muito ruim. Essa é a principal medida fiscal e se, prosperar, será desidratada. O efeito direto para o teto advém do impacto que a União terá, que é o menor, porém, o impacto direto, via Estados e municípios, é grande e pode totalizar cerca de R$ 45 bilhões”, notam os estrategistas da Tullett Prebon Brasil.

Na cena externa, o viés era de maior cautela nos mercados após ata da última reunião do Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA), mostrar que a rápida recuperação do mercado de trabalho em maio e junho provavelmente abrandou, indicando a necessidade da manutenção de políticas de estímulo durante um período mais longo.

O fato de o Fed ter citado a desvalorização da moeda local na ata de sua reunião continuava reverberando nos mercados.

Com informações do site G1

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