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Dor e tristeza marcam despedidas a Lussa Librelato

Milhares de pessoas acompanharam o velório e o enterro neste domingo

Um sentimento de dor e tristeza marcou neste domingo, 15 de setembro, a cidade de Orleans e o sul do Estado de Santa Catarina. O diretor-presidente da Librelato S.A. Implementos Rodoviários e vice-prefeito de Orleans, José Carlos Librelato, carinhosamente conhecido como Lussa, faleceu durante a madrugada e foi sepultado no final da tarde, no cemitério municipal de Orleans. Ele enfrentava um tumor maligno no cérebro há quase um ano.

Após três cirurgias no cérebro, desde novembro de 2012, atualmente estava internado no Hospital São José, em Criciúma, desde 24 de agosto de 2013, onde continuava em tratamento. Lussa faleceu por volta das 3h30min, deixando duas filhas, Thayni e Vitória Librelato e a esposa Rosineide Ghisoni de Oliveira.

O velório teve início às 9h, no Centro de Eventos Galeano Zomer, atraindo milhares de pessoas que aos choros manifestaram suas últimas homenagens a Lussa.

Por volta das 15h30min o corpo de Lussa foi transladado, assim como grandes heróis, em cima do caminhão do Corpo de Bombeiros, até a sede da prefeitura, onde aconteceu uma breve cerimônia reservada apenas aos familiares, autoridades e imprensa, devido ao pequeno espaço do local. O governador Raimundo Colombo esteve presente no velório, junto com outras lideranças políticas.


Da prefeitura, o cortejo seguiu para a Igreja Matriz da cidade, onde foi celebrada uma missa que durou pouco mais de uma hora e contou com a participação de cinco padres de Orleans e região. E as homenagens ao homem que saiu da roça para ser um dos maiores empresários do ramo de implementos rodoviários do Brasil, prosseguiram durante toda celebração religiosa. Nos rostos das pessoas, o que se via eram semblantes de muito sofrimento e tristeza, demonstrados pelas lágrimas que não eram contidas.

Assim que terminou a missa o caixão com o corpo de Lussa, mais uma vez foi colocado sobre o caminhão do Corpo de Bombeiros, envolto as bandeiras de Orleans e da empresa Librelato, e seguiu acompanhado pela multidão até o cemitério municipal de Orleans, onde foi sepultado.

Numa demonstração de carinho e amor por Lussa e como gesto de despedida, moradores de prédios jogaram pétalas de flor enquanto o cortejo passava pelas ruas.

Esse é um daqueles dias que jamais serão esquecidos, pois nem mesmo aqueles que não conheciam Lussa ficaram chocados com sua morte, como é o caso da moradora de Orleans, Almerinda Baschirotto, de 68 anos, que acompanhou o funeral. “O Lussa já mais será esquecido. Ele faz parte da história de Orleans. Era uma pessoa do bem, que cresceu fazendo coisas boas e por isso deixou um grande legado como exemplo a ser seguido”, disse emocionada a orleanense.

Por fim, a despedida final, antes do sepultamento, um dos momentos mais tristes, em especial para a família. As centenas de palmas, de gratidão e apreço por tudo o que Lussa fez, calaram o silêncio no momento em que o caixão era sepultado.

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