Foto: Muriel Ricardo Albonico
Das quatro transposições de maciços rochosos (montanhas) construídos na duplicação da BR-101 Sul, o túnel do Morro do Formigão é o menor. Com 530 metros de extensão, tem um pouco mais da metade do tamanho da galeria construída no Morro Agudo em Paulo Lopes, com 1014 metros de extensão e quase quatro vezes menos que os dois túneis de Maquiné, no Rio Grande do Sul, com 1.841 metros cada um.
Mesmo assim, o túnel do Morro do Formigão se destaca pela complexidade de construção, pois o empreendimento está localizado muito próximo da BR-101 e inserido em aglomerado urbano, no bairro Fábio Silva, em Tubarão (SC). Esse diferença não havia nos dois outros, pois tanto no Morro Agudo quanto no Morro Alto, em Maquiné, não havia trânsito nem moradores vizinhos.
Com tráfego e moradias, o andamento dos trabalhos de escavação com detonação de explosivos foi acompanhada de procedimentos de segurança, como a interrupção do tráfego na rodovia federal e retirada de moradores lindeiros das explosões.
Dos quatro túneis, os primeiros a serem liberados foram os de Morro Alto, em dezembro de 2010. Em 2012 entrou em operação o túnel do Morro Agudo e até o final do primeiro semestre de 2015, o Morro do Formigão estará liberado.
A construção do túnel do Morro do Formigão é a quarta obra para transposição de maciços rochosos nas obras de duplicação da BR-101 em SC e RS. Outras três estão concluídas e liberadas ao tráfego de veículos. Os dois primeiros túneis, com 1.841 metros de extensão cada, foram liberados em dezembro de 2010, estão localizados entre o km 67,460 e o km 69,297, em Maquiné, no Rio Grande do Sul. O terceiro túnel está localizado no km 257,2 da rodovia, no Morro Agudo, em Paulo Lopes/SC. Esta galeria tem 1.014 metros de extensão.
Todos os túneis da BR-101 Sul em SC e RS têm supervisão de controle de tráfego por meio dos sistemas de automação, megafonia e de monitoramento por câmeras, espaço para acostamento e monitoramento das condições ambientais do túnel (ventilação e iluminação), entre outros sistemas de segurança.
Colaboração: Muriel Ricardo Albonico/Comunicação DNIT/SC