Em 2021, o Hospital Materno Infantil Santa Catarina registrou mais de 1,3 mil internações por SRAG e neste ano já são 15
Duas crianças, de oito e 11 anos, estão internadas em hospitais de Criciúma, no Sul catarinense, por complicações causadas pela Covid-19. Uma bebê de seis meses também estava hospitalizada, mas recebeu alta nesta segunda-feira (10) pela manhã.
Segundo a Secretaria de Saúde de Siderópolis, ela é natural do município e estava em tratamento desde sexta-feira (7) no Hospital Materno Infantil Santa Catarina.
Já a criança de 11 anos, que também está internada no local, o hospital não divulgou informações sobre o seu estado de saúde.
Segundo a Vigilância Epidemiológica de Criciúma, há uma terceira criança, de oito anos, internada no hospital da Unimed. Ela seria do bairro Boa Vista. Informações sobre o seu estado de saúde também não foram repassadas.
Situação em 2021
Segundo o Hospital Materno Infantil, em 2021, foram registradas 1.310 internações por SRAG (síndrome respiratória aguda grave), sendo quatro crianças positivas para Covid-19 (um mês, oito meses, um ano e dois anos) e cerca de 59 positivas para outros vírus, como o sincicial respiratório, rinovírus, adenovírus, parainfluenzas, entre outros.
Ainda conforme a unidade de saúde, este ano já são 15 internações por SRAG, sendo duas delas positivas para o coronavírus.
Vacinação
As vacinas destinadas às crianças de cinco a 11 anos começam a chegar ao Brasil nesta quinta-feira (13) . Há previsão de 3,74 milhões de doses para janeiro.
Ao todo, são 20 milhões de doses pediátricas encomendadas para o primeiro trimestre de 2022, sendo 20,5 milhões de pessoas no grupo.
Regras da vacinação em crianças
Não serão exigidas prescrições médicas para aplicação da vacina em crianças. De qualquer modo, elas precisam estar acompanhadas dos pais ou responsável, além de poderem apresentar autorização escrita.
O esquema vacinal será com duas doses aplicadas em um intervalo de oito semanas. Para a imunização, serão utilizadas vacinas da Pfizer, única com autorização da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
Será recomendada uma ordem de prioridade, dando preferência às crianças com comorbidades ou deficiências permanentes. Indígenas, quilombolas e aquelas que vivem com pessoas do grupo de risco estarão na sequência da fila. Por fim, serão aplicadas nas crianças em geral.
Com informações do ND+