O tubaronense tinha ido à região metropolitana de Porto Alegre para comprar um veículo batido - já que trabalhava no ramo de peças automotivas -, quando, na manhã de sexta-feira, foi morto por ladrões no estado gaúcho.
Foto: Brigada Militar de Alvorada-RS/Divulgação/Notisul
Reginaldo de Castro Ramos, de 48 anos, que morava no bairro Madre, em Tubarão, foi sepultado no fim da tarde deste sábado na Cidade Azul. O homem, que era casado e deixa dois filhos, tinha ido à região metropolitana de Porto Alegre para comprar um veículo batido – já que trabalhava no ramo de peças automotivas -, quando, na manhã de sexta-feira, foi morto por ladrões no estado gaúcho.
O seu corpo estava no porta-malas de um Fox com placas de Tubarão no bairro Torotama, em Alvorada, município com cerca de 200 mil habitantes, colado da capital portoalegrense. O veículo era da própria mãe da vítima.
A Brigada Militar atendeu a ocorrência. As investigações foram repassadas para a 1ª Delegacia de Polícia Civil de Alvorada, que até o início da noite de ontem não tinha pistas concretas do(s) autor(es). Conforme o site Notisul, além de Reginaldo, um colega, conhecido como Gordo, que iria apoiá-lo na compra do automóvel, também foi morto a tiros.
Cerca de R$ 5 mil em espécie e a carteira dos ocupantes do Fox foram roubados, o que configurou um latrocínio. A esposa de Reginaldo disse à equipe do Notisul que o veículo da sogra só não foi levado porque tem rastreador, por isso foi abandonado.
Os corpos das vítimas precisaram ser encaminhados ao Instituto Médico Legal – IML de Porto Alegre. Somente depois foi libera do às famílias. Caso os envolvidos sejam presos, podem ser julgados e condenados sem júri popular, já que está previsto no Código Penal Brasileiro, pela crueldade do crime.
Artigo 157
O latrocínio ocorre quando o sujeito mata a vítima para subtrair seus bens, havendo a previsão de uma pena de reclusão de 20 a 30 anos e multa. É um crime complexo, formado a partir da fusão de dois delitos, o roubo e o homicídio.
Tal tipificação penal poderá versar tanto no caso de roubo próprio, quanto impróprio, pois a violência empregada resultante de lesão grave ou morte pode ocorrer antes ou após a subtração do bem. Ainda, cumpre ressaltar que na conduta que concerne o delito de latrocínio, há uma maior preocupação com a tutela da vida em detrimento.