Caso aconteceu na noite desta segunda-feira (4) no bairro Petrópolis, em Joinville
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Foto: Divulgação
Foram identificadas como Diomeida Del Carmen Rivas e Gloribel Del Carmen Rivas, de 59 e 43 anos, respectivamente, mãe e filha venezuelanas que foram mortas em Joinville nesta segunda-feira (4). Nas redes sociais, familiares falaram sobre o relacionamento da vítima com o suspeito do crime. “Ela tinha medo”.
Segundo a publicação de uma parente nas redes sociais, Gloribel e o suspeito do crime estavam juntos há 14 anos e tinham uma filha. A mulher vivia com medo do marido, mas sentia compaixão por ele, principalmente por conta da menina.
— Ela disse várias vezes que ele veio ameaçar ela. Tinha medo e tinha compaixão dele pela filha […] Ela saiu há duas semanas, depois [ele] pediu perdão a ela e para voltar, que ele ia mudar e ela voltou. Olha, não passou duas semanas olha o que ele fez com ela — publicou a familiar em espanhol nas em um grupo de venezuelanos no Facebook.
As duas mulheres foram encontradas mortas, enroladas em cobertores colocados embaixo de uma cama, na kitnet onde moravam no bairro Petrópolis. Elas foram achadas por uma vizinha.
Além disso, uma barra de ferro teria sido achada próxima ao banheiro da casa. Conforme a Polícia Militar, que fez os primeiros atendimentos da ocorrência, esta pode ter sido a arma usada no crime. O Instituto Médico Legal (IML) informou que o laudo pericial para indicar o que causou a morte das duas mulheres deve ser finalizado em cerca de dez dias.
Marido é principal suspeito do crime
Segundo a Polícia Militar, o homem é o principal suspeito de ter cometido o crime. Conforme informações apuradas pela PM, o feminicídio pode ter sido motivado por ciúmes de uma suposta traição. Até o momento, ele ainda não foi encontrado.
A Delegacia de Homicídios da Polícia Civil foi acionada para apurar as circunstâncias do crime.
Com informações do NSC Total