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Elaboração do projeto para desassoreamento do Rio Tubarão é autorizada

A ordem de serviço foi assinada em gabinete após várias cobranças feitas pelo Notisul

O projeto que dará as diretrizes para o desassoreamento do Rio Tubarão já pode começar a ser elaborado. A ordem de serviço era esperada há mais de dois meses, aguardava uma brecha na agenda do governador Raimundo Colombo. A intenção era realizar uma assinatura formal, em evento com a presença de autoridades políticas e empresariais, mas, como não foi possível, foi feita a assinatura em gabinete mesmo.

O secretário de desenvolvimento regional em Tubarão, Haroldo Silva, o Dura, conta que a decisão por não esperar mais tempo foi motivada pelas cobranças feitas pelo Notisul desde janeiro, quando a empresa Prosul, de Florianópolis, venceu a licitação e foi habilitada a confeccionar o documento.

A realização de uma nova dragagem é essencial, o primeiro serviço foi feito entre 1978 e 1982, e no fim dos anos 1990 um pequeno trecho recebeu um trabalho pontual. Um estudo apresentado pela Cidasc, com apoio do Deinfra, em setembro de 2009, apontava que a calha do rio estava 42% assoreada, com necessidade de retirar 6,7 milhões de metros cúbicos de areia, entre a ponte Cavalcante (da BR-101, em Tubarão), e a foz, em Laguna.

Agora, a Prosul tem nove meses para concluir o projeto. Esta etapa custará R$ 1.288.468,56, com investimento do governo do estado. Ainda é necessário licitar a redragagem propriamente dita, assim como buscar recursos para tirar a obra do papel, com investimento estimado de R$ 60 milhões a R$ 100 milhões.