Economia

Empresa Canguru Embalagens fecha acordo com funcionários e trabalhadores demitidos

Foto: Divulgação / Clicatribuna

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A empresa Canguru Embalagens, representante da indústria plástica, se comprometeu em pagar os salários atrasados de seus funcionários até amanhã. Tanto os contratados quanto os trabalhadores demitidos recentemente reivindicavam os valores da folha de pagamento do mês de julho. A direção da firma deve quitar os salários dos trabalhadores contratados até amanhã, enquanto os pagamentos dos já desligados devem cair em conta ainda no decorrer de hoje. 

Até esse prazo, todas as rescisões de contrato de trabalho estarão formalizadas e os demitidos poderão retirar recursos que tenham depositado em suas contas de FGTS e requerer seguro-desemprego. Conforme o presidente do em exercício do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Plásticas, Químicas e Farmacêuticas de Criciúma e Região, Joel Bittencourt, as propostas patronais surgiram após os trabalhadores cruzarem os braços e paralisarem os serviços na empresa, por volta das 6h de ontem.

Participaram também da ação os funcionários demitidos no dia 14 de julho, que ainda não tinham recebido seus salários e rescisões. Ao todo, participarão do protesto cerca de 150 pessoas. “Paralisamos os serviços e ficamos a espera de uma resposta, um acordo. Mas, logo nos procuraram dizendo que vão quitar. Agora está tudo certo, temos é que trabalhar”, garante. Os serviços da empresa Canguru foram paralisados pelos funcionários que atuam logo no primeiro horário da empresa, sendo retomado às 16h, após reunião com a direção da empresa no início da tarde.

Caso todos os salários não estejam devidamente nas contas dos funcionários até a noite de hoje, como prometeu a direção empresarial, os serviços voltarão a ser paralisados.

Entenda o caso

Já com dificuldades financeiras e atrasos de pagamentos há mais tempo, o Grupo Empresarial Jorge Zanatta requereu a Recuperação Judicial das suas empresas no dia 13 de julho. De lá para cá, 420 funcionários já foram demitidos, incluindo também trabalhadores das unidades do setor plástico/químico Inza e DPMC. Dessa forma, os valores não estariam sendo pagos em decorrência da falta de recursos financeiros do grupo. Os direitos trabalhistas, por decisão da Justiça do Trabalho, deverão ser cobrados através de ações individuais.

Com informações de Denise Possebon / Clicatribuna