Segurança

Empresário e esposa são presos com dois veículos clonados em Tubarão

Com os acusados a polícia apreendeu um Fox quatro portas seminovo e um Novo Vectra, também quatro portas

Foto: Reprodução/Diário do Sul

Foto: Reprodução/Diário do Sul

Contando com a certeza de que a boa vida pregressa e os negócios lícitos não trariam problemas, um empresário morador de Tubarão, de 25 anos, que atua no ramo da construção civil, foi preso em flagrante no fim da manhã de ontem na Cidade Azul, nas proximidades de sua casa, no bairro Campestre, após uma grande operação da Polícia Civil.

Além dele, sua esposa, de 21 anos, também foi detida. O casal foi preso com a mão na massa. Ambos dirigiam carros clonados na hora da abordagem policial. Ele conduzia um Fox quatro portas seminovo e ela, um Novo Vectra, também quatro portas, praticamente zero quilômetro. Juntos, os veículos custam mais de R$ 100 mil.

A equipe de investigação da Central de Plantão Policial (CPP) de Tubarão chegou até o empresário após uma incessante apuração de fatos que envolvem veículos roubados em outros Estados do Brasil. O delegado Danilo Bessa Brilhante coordenou a ação e enquadrou a dupla por receptação. Eles foram encaminhados ontem aos presídios masculino e feminino, respectivamente. Mesmo detidos, seguem sob investigação com suspeita de envolvimento em clones ou receptação de outros veículos. “Inclusive, os documentos dos automóveis eram frios, além de placas e outros sinais de adulteração”, informou o delegado, em entrevista ao jornal Diário do Sul.

A equipe de reportagem do Diário do Sul esteve na delegacia logo após a prisão do empresário. Indagado sobre a sua bronca com a polícia por estar algemado na carceragem do local, ele respondeu: “Acho que é roubo, mas nem sei o que faço aqui?”, respondeu, perguntando a si mesmo.

O jovem pode estar envolvido em uma quadrilha de roubo, clone, receptação e falsificação de documentos, além de adulteração de sinais identificadores de veículos seminovos, com participação de criminosos em pelo menos dois Estados brasileiros.

A pena por receptação pode variar de um a quatro anos de reclusão em regime fechado, além de multa. O caso do empresário tubaronense pode ser agravado caso as investigações apontem sua participação em outros delitos. O casal preso tem um filho de um ano, que ficou sob custódia de familiares.