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Estado de saúde de prefeito se agrava

Manoel Bertoncini está sedado e respira com ajuda de aparelhos. Quadro neurológico apresentou piora

Internado desde sexta-feira, o quadro de saúde do prefeito de Tubarão, Manoel Bertoncini, se agravou. A informação é do último boletim médico, divulgado no fim da tarde de ontem pela equipe médica do Hospital Socimed. O prefeito está na UTI e respira com a ajuda de aparelhos.

Segundo o boletim, o prefeito teve uma piora neurológica durante a noite de domingo e precisou ser entubado. Ele está sedado e, aos poucos, os médicos estão reduzindo a quantidade de medicamentos. O quadro clínico é considerado grave. No fim de semana ele teve outros dois AVC, além daquele que deu origem à internação, na quinta-feira à noite.

Esta é a sexta internação desde agosto de 2010, quando o prefeito teve um problema cardíaco que, no ano passado, em outubro, resultou na realização de uma angioplastia, um pequeno procedimento para desobstruir a artéria carótida, que leva sangue do coração para o cérebro. Em agosto do ano passado ele foi internado devido a uma pneumonia; em setembro ele teve o primeiro AVC isquêmico, que resultou em pequena perda da visão (que foi revertida posteriormente) e parestesia (uma espécie de formigamento) na face. Em abril deste ano foi a quinta internação, com um quadro neurológico agudo provocado pelo câncer. O prefeito luta contra um câncer de pulmão desde 2008. A descoberta da doença ocorreu logo após a eleição. Conforme o boletim médico, o câncer com metástase está estável.

O estado de saúde do prefeito tem mobilizado os tubaronenses. Várias mensagens foram publicadas nas redes sociais pedindo que as pessoas façam correntes de oração pedindo pela saúde dele. Ontem à noite, antes de iniciar a audiência do IFSC (leia mais na página 3), o padre Edison Müller fez uma oração pedindo melhoras à saúde de Manoel.

Com a internação do prefeito, por enquanto, no Paço Municipal não se tratou sobre a transferência do cargo de forma interina para o vice-prefeito, Pepê Collaço. O afastamento do prefeito pode ocorrer sem a passagem do cargo por até 15 dias. A partir daí, isso ocorre automaticamente, de modo interino ao vice e na ausência deste, ao presidente da Câmara.

Diário do Sul