Estudante acha R$ 402 e devolve ao dono

O que você faria se encontrasse R$ 402 em dinheiro? Israel Vidal Beckhauser, acadêmico de Hotelaria na Faculdades Fucap, estava passando pelos corredores da instituição quando encontrou o dinheiro dobrado caído no chão. Ele imediatamente acionou Karine Dal-Bó Zin, do setor de relacionamento.

“Estava passando e vi o dinheiro embolado no chão. A nota estava dobrada, mas quando peguei eram R$ 402. A primeira coisa que fiz foi chamar a Karine para que ela tentasse descobrir de quem era. Sou de família tradicional e sempre aprendi o que é certo, e no que é dos outros, não mexo. Também não tinha interesse de saber de quem era, apenas queria que fosse devolvido ao dono”, conta Israel.

Segundo ele, a honestidade é algo que tem faltado a algumas pessoas. “Este é um valor que o ser humano precisa preservar. Não é para ser virtude. Ser honesto é obrigação. Inclusive, quando dei o dinheiro para a Karine, ela falou que se não encontrasse o dono iria me entregar. Eu, sinceramente, não ia ficar com o dinheiro, mesmo sem encontrar a quem pertencia. Se não achassem, eu iria doar para quem precisa”, ressalta. 

O dono do dinheiro também é aluno da Fucap, do curso de Administração. Nas redes sociais, Luciano Camargo agradeceu a atitude. “Ele é um orgulho e um exemplo de pessoa e grande cidadão. Num país mergulhado em escândalos e maracutaias, enfim surgem pessoas que demonstram ter boa índole e nos fazem acreditar que este país um dia pode ser uma nação de muitos ‘Israéis’. A história deve ser compartilhada, não pelo valor monetário, mas pela atitude de um verdadeiro cidadão”, disse Luciano no Facebook.

De acordo com Israel, foi marcado um encontro entre os dois para a devolução do dinheiro. “Ele quis me conhecer e marcamos na Fucap. Luciano inclusive me deu um livro de gastronomia e deixou um recado incrível no Facebook. Espero, apenas, que a nossa história sirva de bom exemplo a todos”, acrescenta o acadêmico.

Para Karine, a história é um exemplo que deve ser seguido por todos. “Seria muito fácil ele pegar o dinheiro e levar, pois não tem identificação. Muita gente não entregaria. Mas não. Israel teve uma atitude honesta ao devolver”, afirma ela.

Com informações do Jornal Diário do Sul

O que você faria se encontrasse R$ 402 em dinheiro? Israel Vidal Beckhauser, acadêmico de Hotelaria na Faculdades Fucap, estava passando pelos corredores da instituição quando encontrou o dinheiro dobrado caído no chão. Ele imediatamente acionou Karine Dal-Bó Zin, do setor de relacionamento. “Estava passando e vi o dinheiro embolado no chão. A nota estava dobrada, mas quando peguei eram R$ 402. A primeira coisa que fiz foi chamar a Karine para que ela tentasse descobrir de quem era. Sou de família tradicional e sempre aprendi o que é certo, e no que é dos outros, não mexo. Também não tinha interesse de saber de quem era, apenas queria que fosse devolvido ao dono”, conta Israel. Segundo ele, a honestidade é algo que tem faltado a algumas pessoas. “Este é um valor que o ser humano precisa preservar. Não é para ser virtude. Ser honesto é obrigação. Inclusive, quando dei o dinheiro para a Karine, ela falou que se não encontrasse o dono iria me entregar. Eu, sinceramente, não ia ficar com o dinheiro, mesmo sem encontrar a quem pertencia. Se não achassem, eu iria doar para quem precisa”, ressalta.  O dono do dinheiro também é aluno da Fucap, do curso de Administração. Nas redes sociais, Luciano Camargo agradeceu a atitude. “Ele é um orgulho e um exemplo de pessoa e grande cidadão. Num país mergulhado em escândalos e maracutaias, enfim surgem pessoas que demonstram ter boa índole e nos fazem acreditar que este país um dia pode ser uma nação de muitos ‘Israéis’. A história deve ser compartilhada, não pelo valor monetário, mas pela atitude de um verdadeiro cidadão”, disse Luciano no Facebook. De acordo com Israel, foi marcado um encontro entre os dois para a devolução do dinheiro. “Ele quis me conhecer e marcamos na Fucap. Luciano inclusive me deu um livro de gastronomia e deixou um recado incrível no Facebook. Espero, apenas, que a nossa história sirva de bom exemplo a todos”, acrescenta o acadêmico. Para Karine, a história é um exemplo que deve ser seguido por todos. “Seria muito fácil ele pegar o dinheiro e levar, pois não tem identificação. Muita gente não entregaria. Mas não. Israel teve uma atitude honesta ao devolver”, afirma ela.