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Estudo sobre bacia hidrográfica é solicitado

Levantamento poderá apontar a necessidade, ou não, de obras complementares à redragagem do Rio Tubarão

Foto: Notisul/Reprodução

Foto: Notisul/Reprodução

Um estudo detalhado sobre a bacia hidrográfica do Rio Tubarão foi solicitado pela secretaria de proteção e defesa civil do município ao estado. A sugestão de confeccionar um levantamento sobre a hidrodinâmica do rio já foi levada pelo Comitê da Bacia Hidrográfica à secretaria de desenvolvimento regional (SDR), a fim de verificar a necessidade de obras complementares à redragagem do rio. Conforme reportagem do jornal Notisul, o projeto está em elaboração.

“A ideia é conhecer a hidrodinâmica do rio, ou seja, como ele se comporta. Isso foi feito em Blumenau e agora a secretaria nacional da Defesa Civil irá investir R$ 600 milhões em obras para minimizar os efeitos das cheias. Este estudo, por exemplo, pode apontar a necessidade de construção de barragens, de canais extravasores como um complemento da redragagem”, afirma Rafael.

Segundo ele, o secretário estadual da Defesa Civil, Milton Hobus, foi receptivo à ideia. Também participaram do encontro o coordenador regional da Defesa Civil, major Carlos Moisés da Silva, e a coordenadora municipal, Elna Fátima Oliveira.

A ordem de serviço para a elaboração do projeto de desassoreamento do Rio Tubarão foi expedida no último dia 1º. O trabalho será feito pela Prosul, com um investimento de R$ 1.288.468,56 do estado.

Pelo contrato, a empresa Prosul, vencedora da licitação, tem nove meses para entregar o documento. Depois disso, será preciso buscar os recursos, junto ao governo federal. Uma cifra que poderá ser superior a R$ 80 milhões.

A obra – A realização de uma nova dragagem é essencial. O primeiro serviço foi feito entre 1978 e 1982, e no fim dos anos 1990 um pequeno trecho recebeu um trabalho pontual. Um estudo apresentado pela Cidasc, com apoio do Deinfra, em setembro de 2009, apontava que a calha do rio estava 42% assoreada. É necessário retirar 6,7 milhões de metros cúbicos de areia, entre a ponte Cavalcante (da BR-101, em Tubarão), e a foz, em Laguna.