Segurança

Ex-presidente de clube de futebol italiano é preso suspeito de esquema milionário de pirâmide financeira em SC

Ele se apropriou de mais de R$ 10 milhões, segundo PF. Homem foi preso na Itália.

Foto: Divulgação

Suspeito de envolvimento em um esquema de pirâmide financeira com depósitos em dinheiro e negociação de criptomoedas em Balneário Camboriú, no Litoral Norte de Santa Catarina, Paul Mario Baccaglini Frank foi preso na Itália após ser indiciado pela Polícia Federal.

Apontado como sócio-oculto de uma organização criminosa que opera como instituição financeira sem autorização, o ex-presidente do Palermo Football Club, time de futebol italiano, apropriou-se de mais de R$ 10 milhões, segundo a PF. Ao todo, 120 vítimas perderam mais de R$ 15 milhões, de acordo com a investigação.

O suspeito foi preso pela polícia italiana no sábado (16), na cidade da Vailate, segundo divulgação da PF nesta quinta-feira (21).

Investigado na Operação Quéfren, ele foi indiciado por organização criminosa; fazer operar, sem a devida autorização, instituição financeira; apropriar-se de valores de que tem a posse ou desviá-lo em proveito próprio ou alheio; estelionato e lavagem de dinheiro.

Conforme a PF, ele é suspeito de ser operador, captador e destinatário final dos recursos financeiros captados por meio de uma empresa entre 2018 e 2021. Com isso, obteve, segundo a PF, mais de R$ 10 milhões.

Em 2022, foi expedido mandado de prisão pela 1ª Vara Criminal Federal em Itajaí, no Litoral Norte de Santa Catarina e, em seguida, foi publicada Difusão Vermelha pela Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol) a pedido da Justiça.

Operação Quéfren

A Operação Quéfren foi feita pela PF de Itajaí. O grupo causou um prejuízo total de cerca de R$ 15 milhões às 120 vítimas, estimou a investigação. A operação foi feita em 3 de maio de 2022.

Cerca de 20 indivíduos participavam da organização. Conforme a PF, o grupo começou as atividades ilegais em 2019. Os criminosos abriram empresas que atuavam no formato de banco digital, mas sem autorização do Banco Central e da Comissão de Valores Mobiliários.

O grupo prometia às vítimas rendimentos acima dos juros de mercado e captava dinheiro na forma de depósitos e criptomoedas. Ainda segundo a investigação da PF, a principal empresa envolvida encerrou as atividades em 2021, dizendo aos clientes que todos os investimentos estavam bloqueados em uma conta de corretora de criptomoedas.

Depois, essa mesma empresa fez um boletim de ocorrência acusando uma celebridade italiana de se apropriar do dinheiro. A polícia suspeita, porém, que esses relatos possam ser falsos e feitos com o objetivo de os criminosos se passarem por vítimas. Dessa forma, eles poderiam evitar a cobrança dos investidores.

Os suspeitos foram indiciados por organização criminosa, estelionato, lavagem de dinheiro e crimes contra o sistema financeiro nacional.

A operação foi chamada de Quéfren, que referência a um pirâmide do Egito Antigo.

Com informações do g1 SC

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