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Exposições homenageiam Jornada Mundial da Juventude

Morro da Cruz receberá as 14 estações

A Fundação Cultural de Criciúma (FCC) está realizando durante esta semana uma série de homenagens a Jornada Mundial da Juventude, realizada no Rio de Janeiro, que conta com a presença do Papa Francisco. Ao todo são três obras que possuem um grande significado aos fiéis da Igreja Católica.

A maior dela foi instalada no bairro Mina União, aos pés do Morro da Cruz, onde o Governo do Município está construindo uma réplica da Via Crucis. A palavra é originada do latim e significa caminho da cruz.

O percurso que representa o trajeto pelo qual Jesus Cristo carregou a Cruz, desde o pretório de Pilatos até o Monte Calvário, inicia em frente à igreja da comunidade e termina no alto do Morro, que já se tornou um local de encontro de peregrinos. “Nós colocamos 14 cruzes neste percurso que simbolizam as estações”, explicou o presidente da Fundação Cultural de Criciúma.

Além desta, no hall da prefeitura de Criciúma, uma instalação artística com materiais reciclados, incluindo xícaras e vidros, representam o Espírito Santo e o tradicional tapete de Corpus Christi. No evento de moda, Fenafashion, no Centro de Eventos José Ijair Conti, a obra “Francisco”, retrata o Papa e suas vestes. Na exposição, duas máquinas de costura antigas representam o trabalho dos artesãos que fazem as roupas usadas pelo santo padre.

Para o presidente da FCC, Sergio Zappelini, estas ações estão sendo executadas como uma oportunidade para fomentar o turismo religioso em Criciúma. “Além de ser uma homenagem a este evento tão bonito, que reúne milhares de jovens que buscam a fé como forma de vida, é uma maneira de destacar e fortalecer os pontos religiosos de nossa cidade”, destaca.

Entre estes locais, que já levam muitos católicos a conhecer, estão a Gruta de Nossa Senhora de Lourdes, no Centro. E também a de Nossa Senhora Aparecida, no bairro Ceará. “Nós possuímos muitos pontos turísticos que resgatam a história, como o Memorial Nonna Milanese. Além da Mina de Visitação que lembra a economia criciumense e o turismo religioso não poderia ficar de fora”, afirma Zappelini.

Colaboração: Lucas Sabino