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Falta de equipamento prejudica confecção de carteiras de identidade em Orleans

O aparelho tecnológico, que supriria a necessidade, custa cerca de R$ 10 mil

Foto: Reprodução Internet

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A Delegacia de Polícia da Comarca de Orleans registrou nos últimos três meses 276 emissões de carteiras de identidade no município. Porém, o departamento responsável pela realização deste serviço tem encontrado dificuldade para trabalhar, pois falta um equipamento importante para confecção do documento.

Conforme o delegado de polícia, Ulisses Gabriel, uma máquina para escaneamento de foto e uma impressora foram solicitadas à prefeitura desde 2008. Sem êxito na reivindicação, a solução está no encaminhamento de um profissional duas vezes por semana a Criciúma para regularização das certidões. “Nós abrimos o processo na nossa delegacia. A pessoa comparece munida de todos os documentos exigidos. Concluído o processo, é necessário ir a Criciúma para fazer o escaneamento da foto que será encaminhado ao Instituto Geral de Perícias – IGP. Dias depois é obrigatório voltar à cidade de Criciúma para aí sim, imprimir o documento de identidade” relata.

Devido às viagens a Criciúma, o atendimento ao público funciona somente três vezes por semana. O equipamento para suprir este contratempo custa em torno de dez mil reais. “É por este motivo que nosso atendimento se faz nas segundas, terças e quartas-feiras, das 8 às 12hs e das 14 às 18hs. Pedimos a doação do equipamento desde a gestão do ex-prefeito Valmir Bratti em 2008. Mas as conversações esfriaram-se e não conseguimos o equipamento. Mesmo assim, fazemos de tudo para atender bem a população orleanense,” finaliza o delegado.

A carteira de identidade é um documento válido todo o Território Nacional. Esta certidão substitui inclusive o passaporte em países do Mercosul, desde que a mesma tenha sido emitida há menos de dez anos.