Segurança

Família assassinada: interrogatório dura mais de seis horas

Foto: Divulgação

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O interrogatório do policial militar (PM) da reserva remunerada, de 52 anos, de Tubarão, acusado de matar cinco pessoas da mesma família no Rio Grande do Sul, no fim do mês passado, ocorreu ontem em Porto Alegre. Além dele, o advogado, Edilson Garcia, a delegada Luciana Smith, os chefes das investigações e da polícia acompanharam o depoimento. 

O PM é pai de uma das vítimas, Miguel Felipe Figueiró, de um mês. De acordo com Edilson, no início o clima estava tenso e, com o passar das horas, ficou mais leve e descontraído. O acusado colaborou e respondeu todas as perguntas.  

“O suspeito optou em responder por completo todo o extenso interrogatório, mesmo tendo o direito constitucional de manter-se calado. Ele quis esclarecer todos os fatos e a convicção de sua inocência, explicando detalhadamente cada questão colocada”, relatou o advogado.  

A previsão era de que o interrogatório se estenderia até tarde da noite. A decisão de conceder liberdade ou cumprir a prisão temporária, até o dia 8 de julho, só seria tomada no fim. 

O crime ocorreu no bairro Jardim Itu Sabará, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, entre 24 e 26 de maio. Não se sabe a data exata dos homicídios, pois os corpos só foram encontrados no último 2, quando já estavam em estado de decomposição. 

Os vizinhos da família não estranharam seus desaparecimentos porque eles costumavam viajar para Santa Catarina. A irmã de uma das vítimas foi chamada depois de uma semana sem movimentação na casa.

Quem são as vítimas?

Lourdes Felipe, 64 anos, mãe de Valmir Felipe Figueiró, 29 anos, e de Luciane Felipe Figueiró, de 32, além de João Pedro, 5 anos, e Miguel, filhos de Luciane, foram encontrados mortos a tiros em casa. A única exceção é o bebê, que não possuía ferimento de bala. A principal suspeita dos peritos é que ele tenha morrido sufocado, já que foi encontrado embaixo do corpo da mãe. 

Com informações do Jornal Notisul