Saúde

Família compartilha trajetória de luta e estimula doação de órgãos

Médica tubaronense transformou a dor e a preocupação em força ao contar a história da filha Lorena, que tem uma insuficiência renal severa.

Foto: Divulgação

A dor e a preocupação de uma família se transformou em força e em uma grande corrente do bem em favor da importância da doação de órgãos. A médica tubaronense Taíse de Freitas Marcelino começou a publicar em suas redes sociais fotos e a história de sua filha mais nova, Lorena, hoje com um ano e dois meses, que tem uma insuficiência renal severa. Os compartilhamentos com a história da bebê geraram uma verdadeira comoção nas redes sociais para conscientizar sobre a necessidade vital da doação de órgãos.

“Quando comecei a publicar as fotos da Lorena e a escrever os textos contando um pouquinho da nossa história, fazia isso como uma forma de aliviar minha alma, de colocar no “papel” meus sentimentos, minha gratidão e minha esperança! Cada mensagem que eu recebia em cada foto me fazia sentir mais forte, renovava minha esperança… Cada um dos autores dessas mensagens me acolhia de alguma forma, me passava seu carinho, e isso me fez perceber que com a história da nossa filha poderíamos tocar o coração das pessoas a respeito da importância da doação de órgãos”, conta Taíse.

E como tudo que é feito com o coração realmente toca as pessoas, uma ex-aluna de Taíse pediu pra compartilhar a história da Lorena. “E assim começou essa linda corrente do bem, que tem como objetivo conscientizar sobre a doação de órgãos, sobre o quanto esse gesto de amor pode salvar vidas”, pontua.

Taíse e o marido, o também médico Hernani Batista Fernandes, explicam que Lorena não precisa de nenhuma doação e nem de voluntários para a doação de um rim, tendo em vista que, em virtude de sua idade e tamanho, entrará numa fila de espera e receberá o rim de um doador falecido infantil.

“Na realidade, ela está sendo sendo submetida ao tratamento conservador, apenas com medicações, e graças a Deus está reagindo bem, sem necessidade de dialose peritoneal ou hemodiálise. Ela tem indicação para o transplante, porém ainda não está na fila, encontrando-se na fase de realizar os exames necessários para o transplante. O que queremos, contando nossa história, é realmente mostrar o quanto doar órgãos é importante para salvar tantas vidas, de crianças, inclusive”, diz.

A história de Lorena

Quando tinha dois meses, Lorena foi diagnosticada com um teratoma congênito – tumor benigno – muito grande. Tinha quase 15 centímetros e cerca de um quilo. Na cirurgia, que o retirou por completo, no entanto, a bebê perdeu um dos rins e o outro parou de funcionar corretamente. Foi dado início, então, ao longo tratamento, que começou com seis meses de internação de Lorena. Hoje, um ano depois do diagnóstico da doença e do início do tratamento, Lorena, ao contrário de muitas crianças com o mesmo problema, conseguiu ganhar peso e tamanho.

Com informações do Jornal Diário do Sul

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