Garota saiu de casa enquanto os pais não estavam na residência. Mãe afirmou ser contra o relacionamento da filha com rapaz de 20 anos.

Foto: Divulgação / Arquivo pessoal
Ana Paula Guilherme Andrade, de 13 anos, foi vista pela última vez em 14 de dezembro do ano passado, em casa, no bairro Recife, em Tubarão. Desde então, a mãe, Janete Guilherme, 50, do lar, travou uma luta incansável à procura da filha.
A garota teria fugido de casa com o namorado, durante à tarde. Ela aproveitou que a mãe precisou sair. O rapaz é acusado pelos pais da adolescente de tê-la induzido a sair da residência. À Polícia Civil, a mãe da jovem, que é contra o relacionamento da filha, contou que a adolescente aproveitou que os familiares não estavam para fugir.
“Todos os meus familiares estavam trabalhando e precisei ir para Laguna, quando voltei no fim da tarde, a Ana Paula não estava mais. Registramos um Boletim de Ocorrência, foram realizadas várias buscas, suspeitamos que ela pudesse estar em algumas residências, mas quando a polícia chegava ao local, não a encontrava. Estou desesperada”, suplica.
A suspeita é de que a adolescente e o namorado foram morar em outra cidade. “Não sei mais o que vou fazer e onde procurar. A minha filha mais velha percorreu praticamente toda a cidade. Acredito que eles foram para o Morro da Fumaça”, expõe.
De acordo com o delegado responsável pela Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso – Dpcami, Felipe Samir Ferreira Andrade, a polícia tem trabalhado intensamente. “O caso é reincidente. Foi uma subtração de menor, prevista no artigo 249 do Código Penal. No ano passado, o casal fugiu e conseguimos encontrá-los, porém, no decorrer da diligência foi evidenciado que ele cometeu uma infração que motivou o pedido de prisão preventiva. O jovem ficou recluso por dois meses e a menina foi entregue à família”, explica o delegado.
Conforme a psicóloga Jamile Ladislau, casos como este são recorrentes e os motivos são diversos, como rebeldia, carência afetiva, revolta familiar e também por paixão. “Quando a adolescente voltar para casa será necessário um diálogo entre ela e os familiares. Os pais precisam perguntar o que está se passando e se ainda assim a família não conseguir acessar a pessoa seria mais conveniente procurar um psicólogo”, avalia.
Com informações do Portal Notisul