Segurança

Familiares de detentos do Presídio Masculino de Tubarão denunciam más condições

As reclamações citam a falta de atendimento médico e de fornecimento de produtos de higiene.

Foto: Divulgação / Notisul

Familiares de detentos do Presídio Regional Masculino de Tubarão, no bairro Bom Pastor, procuraram o Notisul para reclamar das más condições em que os reclusos são mantidos no local. Segundo eles, doenças de pele foram detectadas nos internos nas últimas semanas.

De acordo com um familiar, nenhuma autoridade tem buscado solucionar o problema. Ele é categórico quando afirma que os presos têm que pagar pelos seus crimes, no entanto, questiona a forma de tratamento. Segundo o familiar, a humanização e a preservação da dignidade dos detentos nesse período em que permanecem sob custódia foram jogadas no ‘lixo’. O presídio, que deveria ter 372 internos, mas possui uma superlotação com 648 homens.

A doença mais frequente, conforme os familiares, é a escabiose, que tem maior possibilidade de proliferação em ambientes com aglomeração, como escolas, creches, quartéis e presídios. A escabiose é o nome científico da sarna, doença contagiosa causada por um ácaro e que provoca coceira intensa.

Segundo os familiares, os presos mantêm a higiene pessoal no local apenas porque as famílias mandam os produtos de limpeza. Porém, nos casos dos que não são visitados ou não têm condições de limpar, não há garantias de que consigam obter produtos de higiene pessoal, a não ser os que dividam o material.

Por outro lado, o diretor do local, Milton de Oliveira Rech, diz que não há internos com problemas de saúde como o denunciado. “Conversei com o médico e os detentos estão bem. Temos dois profissionais de medicina, além de dentista e serviços de psicologia e assistência social. Cumprimos rigorosamente a legislação brasileira. Tratamos com respeito todos os detentos”, assegura Rech.

Com informações do Portal Notisul