Economia

Fenaban mantem proposta e greve dos bancários segue mantida

Foto: Fernando Donasci/Reuters

Foto: Fernando Donasci/Reuters

Terminou sem qualquer acordo a segunda rodada de negociações entre bancários e Fundação Nacional dos Bancos – Fenaban. O encontro foi realizado na tarde de ontem, em São Paulo, onde os banqueiros mantiveram a proposta de 7% em reajuste salarial da categoria, além de PLR, auxílios de refeição, de alimentação, de creche, e abono salarial de R$ 3,3 mil. Depois de uma longa discussão, a categoria rejeitou o oferecido, sendo que os trabalhadores pedem aumento de 14,57%, sendo 9,57% de reposição da inflação mais 5% em aumento real.

Conforme o cálculo do Departamento Intersindical de Estatística e de Estudo Socioeconômico – Dieese, de junho, o valor do salário mínimo dos bancários seria de R$ 3.940,24. “Os banqueiros insistem em manter uma proposta que visa a perda salarial dos bancários. Não avançou em nada”, diz o presidente do Sindicato dos Bancários de Criciúma e Região, Edegar Generoso. Uma nova rodada de negociação já está marcada para acontecer amanhã, a partir das 16h, em São Paulo.

Enquanto isso, o Comando de Greve local deve se reunir hoje para traçar novas estratégias que contribuam com a mobilização da categoria. “Eu acredito que agora é o momento da greve ser ampliada como uma maneira de pressionar os banqueiros” enfatiza.

Outras reivindicações

Assim como na segunda-feira (12), outro café dos bancários foi realizado ontem, desta vez na agência do Banco Itaú, localizada na Avenida Centenário. A greve foi deflagrada na região na sexta-feira, dia 8, a atualmente inclui 49 pontos bancários na mobilização. Além do reajuste, a categoria também solicita PLR de três salários mais R$ 8.317,90, combate às metas abusivas, ao assédio moral e sexual, fim da terceirização, mais segurança e melhores condições de trabalho.

Com informações do site Clicatribuna