Economia

Ferrovia Litorânea complementará a logística

Foto: Divulgação

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Assim como os recentes e maciços investimentos em portos, aeroportos e rodovias, a ampliação da malha férrea catarinense é estratégica para consolidar o desenvolvimento da região e do estado.

Tanto é que dois projetos seguem em paralelo neste sentido: a abertura das ferrovias da Integração (ou do Frango, como ficou mais conhecida por interligar o oeste catarinense) e Litorânea. 

No caso do sul, ligar a Ferrovia Tereza Cristina (FTC), sediada em Tubarão, à malha nacional é uma antiga reivindicação do sul catarinense. O projeto já está em elaboração. Iniciou em 2009, com investimento de R$ 20 milhões.

Existe a proposta, lançada em julho de 2013 pelo o governador Raimundo Colombo, de que a obra seja executada pelo Exército. Mas, assim como ocorreu com a obra de duplicação da BR-101, a condicionante indígena no Morro dos Cavalos emperra o andamento dos projetos.

Existem três opções diferentes de traçado. Todos impactariam de forma mínima a reserva. A decisão final é da Funai, mas o órgão, desde março de 2013, quando estas opções foram apresentadas, não oficializou um posicionamento.

Sem isso, não é possível finalizar o projeto executivo, nem o orçamento necessário para a obra. Quando estiver pronta, a Ferrovia Litorânea interligará os estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, sob um investimento estimado em mais de R$ 1 bilhão. Em Santa Catarina, o trajeto de 235,6 quilômetros também prevê a interligação dos Portos de Imbituba, Itajaí e São Francisco do Sul.

Com informações do Jornal Notisul