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Festival de Balé Infantil reúne amantes da dança no Criciúma Shopping

O hall do Criciúma Shopping ficou lotado neste fim de semana. Novidade do domingo foram as dicas e orientações relacionando a fisioterapia ao balé

Os braços esticados funcionavam como base e equilíbrio para conseguir ficar na ponta dos pés, demonstrando o quanto são talentosas bailarinas. As menores arrancavam gargalhadas e suspiros pela graciosidade dos passos. Já as maiores mostravam talento, amadurecimento e destreza em cada movimento. Cerca de 600 meninas entre zero e 12 anos se apresentaram neste fim de semana durante a quarta edição do Festival de Balé Infantil, realizado no Criciúma Shopping. Com sessões de hora em hora, hoje, finalizando as atividades, as últimas bailarinas sobem ao palco às 19 horas.

O objetivo dos organizadores foi de estimular a arte do balé, assim como valorizar o profissional da dança e o talento das crianças. Na plateia, a professora Maiana Sampaio, de Içara, observava atenta à apresentação dos sete grupos que levou ao shopping. “Eu trabalho há 27 anos com balé infantil, mas a ansiedade é a mesma de quando comecei. É sempre uma surpresa, muito bom esperar e ver o resultado do trabalho, de tantos ensaios e dedicação das meninas”, conta a professora.

Entre as bailarinas estava a pequena Pâmela, de seis anos, que assistia aos outros grupos nas costas do avô, Alcione Coelho. Lá do alto, não continha a ansiedade. “Eu vou dançar a música do Amigo. É muito linda”, comenta a menina. Para o avô, poder assistir à pequena é uma alegria sem fim. “É emocionante. O sentimento por uma neta é mais doce, diferente daquele que nutrimos pelos filhos. Ela é a razão da minha vida”, conta, orgulhoso.

Assim como Alcione, Graziela Torres de Oliveira assistiu à filha Letícia, de nove anos, sem esconder o orgulho. “É a terceira vez que ela se apresenta e é sempre emocionante. É lindo vê-los no palco, uma oportunidade única para que possam mostrar talento e vontade”, fala a mãe. Para a gerente de marketing do Criciúma Shopping, Neide Medeiros, o Festival superou as expectativas. “O público ficou encantado com o evento, que foi feito especialmente para a família e para valorizar a cultura da dança. Valeu a pena vir e prestigiar os talentos da região e também de algumas escolas do Rio Grande do Sul.”, pontua.

Fisioterapia aliada à dança

O projeto Web Fisio, da Ufsc de Araranguá, foi apresentado ao público durante este domingo, no decorrer do Festival. As alunas Kelen Nunes Fernandes, Carolina Lazarin e Laís Machado Jorge, do sexto semestre de Fisioterapia, fizeram a relação do balé com atividades fisioterápicas. “Como elas são muito pequenas, precisam de algumas informações para que o movimentos repetitivos, principalmente do balé de alta performance, não cause uma futura lesão”, explica Kelen.

As estudantes também deram dicas de postura, benefícios e facilidades da dança. “O que aprende na infância é levado para toda a vida. Daí a importância de estimular os cuidados com a saúde desde essa idade”, completa Laís.

Colaboração: Samira Pereira/Ápice Comunicação

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