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Flagrante: Praia da Cigana tem sofrido com queimadas e acúmulo de lixo

Crimes ambientais ficam impunes por falta de fiscais

O desrespeito às leis ambientais na Praia da Cigana pode ficar sem punição. Isso porque a APA da Baleia Franca não possui pessoal para fiscalizar toda a região. As queimadas na vegetação de restinga e o acúmulo de lixo são alguns problemas encontrados na praia da Cigana, próximo ao Farol de Santa Marta.

Segundo o jornal Diário do Sul, o flagrante de queimada na vegetação das dunas e o depósito de restos de materiais de construção também próximo aos cômoros de areia foi feito na última segunda-feira pela fotógrafa Tatiana Anzolin Michels, de Tubarão. “Esse é um registro comum para a área, que também sofre com o problema da grilagem de terra e o descaso generalizado com o lixo de obras deixado na restinga”, afirma a fotógrafa. Ninguém sabe como as chamas começaram, nem quando.

As dunas estão em área de preservação permanente e não podem ser utilizadas como lixão, nem para a construção de residências. Assim como também é crime ambiental a queimada de vegetação nestes locais. A vegetação rasteira tem como função preservar os cômoros para evitar que a areia seja levada com o vento, além de proteger a fauna existente no local.

A praia da Cigana faz parte da Área de Proteção Permanente (APA) da Baleia Franca. Ao todo, são 156 quilômetros de costa, do Sul da Ilha de Santa Catarina até o Balneário Rincão, e apenas um fiscal para verificar denúncias e outros procedimentos. Em contato com o órgão, eles desconheciam o problema e devido à falta de pessoal para fiscalização. Não há previsão de quando poderão verificar a situação.