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Focos do mosquito da dengue são encontrados em Tubarão

Dois focos do mosquito da dengue foram encontrados em uma semana

A Fundação Municipal de Saúde, através do Programa de Combate às Endemias, detectou um foco do mosquito Aedes Aegypti nessa quarta-feira (30), às margens da BR-101, próximo ao Posto Presidente.

Este é o segundo foco encontrado em um espaço de uma semana, uma vez que na última quarta-feira, dia 23, a equipe detectou um foco no bairro Vila Esperança, próximo à unidade de Saúde ESF.

Atualmente, Santa Catarina apresenta casos importados de dengue, e focos em alguns municípios, o que faz com que o estado situe-se em uma condição epidemiológica diferente de outras regiões do país, onde a doença está presente de forma efetiva, causando transtornos à população.

Em Tubarão, o Programa Municipal de Combate às Endemias conta com o trabalho de cinco técnicos que realizam o monitoramento em empresas e residências, além de uma digitadora que envia as informações coletadas para a 20ª Gerência de Saúde (GESA), além do coordenador do programa, Hélio de Oliveira Júnior.

Em Tubarão, atualmente, existem 232 armadilhas instaladas, que são visitadas uma vez por semana, e 70 pontos estratégicos, visitados a cada quinze dias. São realizados ainda pela equipe os trabalhos de Pesquisa Vetorial especial (PVE), que consiste no atendimento às reclamações e denúncias feitas pela população, além de palestras educativas em escolas e entidades diversas.

Os sintomas da dengue clássica, forma mais comum da doença, são: febre alta com início súbito; forte dor de cabeça; dor atrás dos olhos, que piora com o movimento dos mesmos; perda do paladar e apetite; náuseas e vômitos; tonturas; extremo cansaço; moleza e dores no corpo; e dores nos ossos e articulações.

Segundo o coordenador Hélio, a melhor forma de se combater a dengue é a prevenção. “Devemos combater os focos retirando os acúmulos de água, que são os locais mais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença”, alerta.

É importante, portanto, não acumular água em latas, embalagens, copos, tampinhas, pneus, vasos de plantas, jarros de flores, garrafas, caixas d’água, tambores, latões, cisternas, sacos plásticos, lixeiras, e outros locais onde a água permaneça parada.