Segurança

Foragido é preso ao entregar TCC de Direito em Universidade de Criciúma

Foto: Divulgação

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Um homem foragido da Operação Bye Bye Brasil III foi preso preventivamente pela Polícia Federal por volta das 11h deste sábado (2) quando entregava o trabalho de conclusão de curso (TCC) de Direito em uma universidade de Criciúma.

De acordo com o delegado Nelson Napp, o suspeito de 55 anos estava sendo procurado desde o dia 22 de junho, quando a PF deflagrou a operação no estado.

"Ele é suspeito de falsidade ideológica, de falsificação de holerites, comprovantes de renda e outros documentos exigidos para obtenção de vistos em países como Estados Unidos e Canadá", explicou Napp.

Conforme a Polícia Federal, o suspeito estava na instituição nesta manhã para apresentar o trabalho, mas foi detido pelos policiais. "Ele não pode fazer a apresentação, permitimos apenas a entrega", disse o delegado.

Outro homem, de 52 anos, foi preso preventivamente no dia 22 em Balneário Rincão, durante a oerpação que investigou a emissão de documentos falsos para a obtenção de vistos.

Outro suspeito, contra quem há mandado de prisão preventiva, continua foragido. Segundo os policiais, ele reside em Içara, também no Sul catarinense.

Reincidência

Segundo a Polícia Federal, o homem preso neste sábado e o foragido já haviam sido presos em 2005 e 2006 dentro de outras edições da mesma operação e em 2011, pela Polícia Civil, pelo mesmo crime.

Conforme o delegado, o detento foi conduzido para o presído regional de Criciúma, onde permanece à disposição da Justiça. Se condenados, eles podem pegar de 1 a 5 anos de prisão para o crime de falsificação de documentos.

Flagrante em consulados

De acordo com o delegado da Polícia Federal, as tentativas de obtenção de visto com documentos falsos foram feitas por moradores do Sul de Santa Catarina, nos consulados dos Estados Unidos, em São Paulo, Rio de Janeiro e Recife, em Pernambuco. 

“As pessoas que usam esse serviço estão sujeitas à prisão em flagrante no consulado, a sofrer um processo criminal, além do próprio registro no consulado, o que vai dificultar no futuro a obtenção de visto de forma legal”, explicou o delegado Alcimar Rachadel quando a operação foi deflagrada.

Documentos apreendidos

Conforme a Polícia Federal, em princípio, não estão previstas outras prisões dentro desta operação. Além disso, foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão nas casas do preso e dos foragidos, onde foram apreendidos documentos, celulares e computadores, que devem servir de base para a continuidade das investigações.

Entre a documentação, estão passaportes, anotações com nomes de solicitantes de vistos, além de registros em cadernetas com valores pagos para obter os documentos falsos.

Com informações do G1 SC