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Força-tarefa da Marinha, Bombeiros e Polícia Civil procura pescador de Laguna desaparecido

Delegacia da Capitania dos Portos em Laguna conduz perícia na embarcação e abre inquérito.

Foto: Arquivo Pessoal

Foto: Arquivo Pessoal

Uma força-tarefa está sendo conduzida pela Delegacia da Capitania dos Portos em Laguna com o apoio de um navio-patrulha, uma aeronave da Polícia Civil, e mais equipes com jetskis e viaturas na praia, para encontrar o pescador Lindomar Patrício Ramos, de 24 anos, de Laguna, desaparecido em alto mar desde as 3 horas da última sexta-feira (27).

Conforme o comandante da Marinha, Marcos Maia, equipes de Tramandaí (RS) também fazem buscas na região de Torres (RS) e o Corpo de Bombeiros auxilia na operação, tanto em Santa Catarina como no Rio Grande do Sul. “Estamos focados em achar ele, se possível com vida”, destaca o comandante, dizendo que esta é a prioridade, mas que a Delegacia da Capitania também conduz, em paralelo, uma perícia no barco para descobrir o que aconteceu.

Nova vistoria para perícia começou no início da tarde desta segunda-feira (30). Segundo o comandante, outra já havia sido feita. “Abrimos um inquérito, que tem prazo de conclusão em até 60 dias”, explica Maia.

A embarcação estava regular junto à Capitania de Laguna. “Se durante o inquérito for verificada alguma irregularidade, ou que algum tripulante não estava de acordo, o Tribunal Marítimo é que vai, futuramente, condenar ou absolver o proprietário da embarcação”, complementa o comandante ao Portal DN Sul.

Relato da família

Conforme a irmã do pescador, Valdirene Philippi, Ramos estava trabalhando há 20 dias em alto mar, junto com mais nove tripulantes. O sumiço do jovem ocorreu no horário em que os pescadores estavam dormindo, sendo que dois estavam no leme. “Ele simplesmente sumiu. Ninguém viu, ninguém ouviu nada. Isto eles relataram quando chegaram ao porto. Não ‘passaram um rádio’ para a Capitania antes de chegarem, para avisar do ocorrido. Procuraram no barco todo, mas não acharam. Depois disso, a Marinha começou a procurar”, conta Valdirene, bastante preocupada porque a família ainda não tinha confirmação sobre qualquer investigação.