Imagem retirado do site autarcasmonarquicos.com
No dia 17 de dezembro de 1792, foi fundada na cidade do Rio de Janeiro, a mando da Rainha D. Maria I, então rainha de Portugal, uma instituição com o objetivo de formar profissionais para o exército do país, conhecida como Real Academia de Artilharia, Fortificação e Desenho. A academia foi criada em um período em que o exército português estava se modernizando e necessitava muito de engenheiros militares e outras formações para a defesa de suas colônias.
A instituição foi baseada na Academia Real de Fortificação, Artilharia e Desenho, fundada dois anos antes em Lisboa, Portugal, e foi instalada na Casa do Trem de Artilharia, onde atualmente fica o Museu Histórico Nacional. A duração dos cursos variava: nas armas de infantaria e cavalaria, era necessário completar três anos de estudos; para artilharia, eram necessários cinco anos; e para engenharia militar, era exigido o maior tempo de estudo, com duração de seis anos.
Com a transferência da corte portuguesa para o Brasil, a Real Academia de Artilharia, Fortificação e Desenho foi substituída pela Academia Real Militar, em 1810, que tinha um currículo mais amplo, incluindo novas matérias como mineralogia, metalurgia, matemática, física, entre outras.
Atualmente, a Escola Politécnica (Poli-UFRJ) e o Instituto Militar de Engenharia (IME) se afirmam como descendentes dessa instituição e buscam recuperar a herança e a influência que ela deixou para seus programas educacionais. Essa academia foi mais do que uma instituição brasileira; ela foi crucial para a formação dos primeiros engenheiros militares do país, sendo uma das pioneiras em seu ramo em toda a América Latina.
Fonte consultada:
WIKIPÉDIA. Real Academia de Artilharia, Fortificação e Desenho. Disponível em https://pt.wikipedia.org/wiki/Real_Academia_de_Artilharia_Fortififcação_e_Desenho Acesso em 17 dez. 2024.