Funcionários cruzaram os braços na manhã de quarta, 16, sem data para retornar ao trabalho.
Cinco funcionários dos Correios, da agência de Lauro Müller, entraram em greve na manhã desta quarta-feira, dia 16, aderindo à paralisação nacional. Carteiros e atendentes pedem reposição das perdas salariais, manutenção do plano de saúde e novo concurso público para preencher vagas em aberto.
Os funcionários de Lauro Müller aderiram depois da convenção da categoria, realizada em Criciúma na terça-feira à noite. Eles não têm data para retornar ao trabalho, mantendo o estado de greve. Assim, serviços de entrega e postagem de correspondências estão interrompidos na cidade. Perto de 1.800 entregas são feitas diariamente no município, sendo 1,5 mil de correspondências normais e 300 entregas especiais, como o Sedex.
Na agência central, na praça Henrique Lage, somente o gerente está atendendo as pessoas que chegam. É assim em outras agências nos municípios vizinhos, segundo a coordenação dos grevistas. Os postos avançados, como nos distritos de Guatá e Barro Branco vão manter o expediente, já que os funcionários são de responsabilidade da prefeitura. Mesmo assim, eles não terão mais o serviço de coleta.
Cerca de 60% a 70% dos funcionários dos correios aderiram à greve na região, neste primeiro dia, dizem os grevistas. Esse número deve aumentar nos próximos dias. Além dos atos em Lauro Müller, ações estão sendo organizadas em Criciúma e Tubarão. A greve nos Correios vem somar à greve da Previdência Social, que há mais de um mês tem os trabalhos restringidos pela mobilização da categoria.
Colaboração: Muriel Albonico/O Semanário