O consumidor, ao que tudo indica, não sentiu, mas o reajuste ocorreu por meio das distribuidoras devido o aumento do álcool anidro nos combustíveis.
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Um dos grandes vilões de 2015, sem dúvida foi o preço da gasolina. Os reajustes foram um dos itens que mais influenciaram na inflação deste ano. De janeiro até outubro o aumento foi de 19%. E para aqueles que acreditaram que os repasses cessaram, novos aumentos ocorreram, mas desta vez o reajuste veio das distribuidoras.
Conforme o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Santa Catarina (Sindipetro) na região de Tubarão, Valmir Espindola, o último repasse de combustíveis do governo federal se deu em meados de outubro. “O reajuste que ocorreu foi por meio das distribuidoras que alegam que o repasse deveria ser realizado por causa do aumento do álcool anidro no combustível. Por parte do governo não nos foi repassado nada. A expectativa é que não tenha alterações”, explica o presidente.
A esperança para o próximo ano é que com as fortes quedas nos preços internacionais do petróleo, com a cotação abaixo de US$ 40 o barril, possa levar a Petrobras a baixar os preços do óleo diesel e da gasolina. De acordo com representantes da estatal até o fim desta semana serão avaliadas as cotações internacionais de petróleo e suas variáveis, as quais compõem a fórmula dos preços dos combustíveis no mercado interno.
Porém, alguns representantes da Petrobras acreditam que não haverá a redução nos preços. Tudo porque, com o preço do petróleo baixo, a estatal poderá melhorar o seu caixa com os preços como estão atualmente.
Com informações do Jornal Notisul
