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AMUREL: Geração de empregos neste ano é maior que em 2016

De janeiro a agosto de 2017 a Amurel contabiliza um saldo de geração de empregos que ultrapassa – em muito – a abertura de vagas de todo ano de 2016 na região, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

Nos oito primeiros meses deste ano, os municípios da associação tiveram 1,4 mil admissões a mais que demissões. No ano de 2016, a mesma região teve um saldo negativo, de 668 dispensas a mais que as contratações.

Os municípios que mais contribuíram para o resultado positivo foram: Tubarão, que passou de um saldo negativo de 649 empregos perdidos em 2016 para um dado positivo, com 323 admissões a mais que demissões; e Braço do Norte, que saltou de 160 vagas abertas durante todo o ano passado para 550 empregos gerados em sete meses de 2017.

Além das duas cidades, outros 13 municípios da Amurel tiveram dados positivos até agosto deste ano na relação entre admissões e dispensas. São eles: Armazém (78), Capivari de Baixo (137), Grão Pará (197), Gravatal (56), Jaguaruna (29), Pedras Grandes (21), Pescaria Brava (7), Rio Fortuna (9), Sangão (68), Santa Rosa de Lima (10), São Ludgero (175), São Martinho (28) e Treze de Maio (62).

Apenas Imaruí (-22), Imbituba (-248) e Laguna (-80) tiveram mais demissões que contratações de janeiro a agosto deste ano. Imaruí e Imbituba tiveram queda com relação a 2016, mas os dados do ano passado consideram os doze meses, e os de 2017, somente oito. Laguna teve 80 demissões a mais que admissões.

Os que mais empregara

Em Braço do Norte, até agosto, nenhum dos setores da economia contabilizou dados negativos. Os melhores resultados na geração de empregos ficaram com os segmentos de administração pública (151); comércio (144); indústria (125); e serviços (84).

Em Tubarão, a área de serviços puxou o bom desempenho no período, com 313 vagas geradas. O setor industrial foi o segundo que maisempregou (173) e o comércio foi o que teve mais demissões além de admissões (-173).

Santa Catarina é o segundo Estado do ranking na geração de empregos

Com um saldo de 6,1 mil vagas criadas com carteira assinada, Santa Catarina ficou em segundo lugar no ranking da geração de empregos em agosto.

“São números que mostram a retomada da economia. Santa Catarina foi o último Estado a entrar na crise e está sendo o primeiro a sair. São mais de seis mil catarinenses que passaram a ter carteira assinada, conquistando a independência pelo trabalho. Está valendo a pena lutar”, comemorou o governador Raimundo Colombo.

O saldo catarinense ficou atrás apenas do resultado de São Paulo, que registrou 17,3 mil novas vagas. Em todo o país, o saldo foi de 35,5 mil postos de trabalho gerados com carteira assinada. Os números não consideram ajustes sazonais.

O saldo líquido catarinense, de 6.130 vagas em agosto, é resultado do registro de 80.420 admitidos contra 74.290 desligamentos. Entre os resultados por setores, destacaram-se a indústria de transformação (2.718 vagas), serviços (1.525), comércio (1.062) e construção civil (845). Entre os municípios, os melhores desempenhos do mês foram de Joinville (1.483), Blumenau (531) e Chapecó (466).

Os resultados de agosto demonstram também uma significativa melhoria em relação aos anos anteriores. Em agosto de 2016, a geração foi de 3.014 vagas, menos da metade do resultado de agora; e em agosto de 2015 o desempenho foi negativo, com um saldo de -6.925 vagas.