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Greve dos Correios dura menos de 24 h

No fim da tarde de ontem, os representantes da categoria decidiram manter os serviços em meio às negociações.

Foto: Marcelo Becker / DS

Foto: Marcelo Becker / DS

Durou menos de 24 horas a greve dos Correios em Santa Catarina. A paralisação foi decidida em assembleia na noite de quarta-feira no auditório da Federação dos Trabalhadores da Agricultura – Fataesc, em São José, mas no fim da tarde de ontem os representantes da categoria decidiram manter os serviços em meio às negociações.

De acordo com a estatal, 98,6% dos trabalhadores não haviam aderido à paralisação. Os sindicatos que aceitaram a proposta eram dos Estados do Acre, Alagoas, Amazonas, Amapá, Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Tocantins, além das cidades de Santos (SP), Bauru (SP), Campinas (SP), Ribeirão Preto (SP), Juiz de Fora (MG), Uberaba (MG) e região metropolitana de São Paulo.

Os sindicatos da Paraíba e dos municípios de Santa Maria (RS), São José do Rio Preto (SP) e Vale do Paraíba (SP) rejeitaram a proposta, mas não chegaram a entrar em greve, segundo os Correios.

Em Santa Catarina, a paralisação chegou a ser deflagrada. A justificativa do Sindicato dos Trabalhadores na Empresa de Correios e Telégrafos e Similares de Santa Catarina – Sintect era de que a categoria vinha sofrendo com as alterações no plano de saúde, que perdeu sua característica social, assim como o próprio correio, que teve sua organização administrativa fatiada, abrindo caminho para a privatização do serviço público.

“A proposta da ECT resgata a gratificação do Acordo Coletivo de 2014/2015, o qual a empresa até hoje não cumpriu, como é o caso da GIP [Gratificação de Incorporação]. A matemática dos técnicos da empresa para o reajuste salarial e dos benefícios tenta iludir o trabalhador, sendo que ela sugere conceder 6% de reajuste retroativo a agosto de 2016 e os outros 3% somente em fevereiro de 2017”, disse Gilson Vieira, secretário-geral do Sintect/SC, no início da greve-relâmpago.

Com informações do Jornal Diário do Sul