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Homem é condenado por lesão corporal gravíssima, em Orleans

Homem é condenado por lesão corporal gravíssima, em Orleans

Foto: Ketully Beltrame / Sul in Foco

Um júri popular, realizado nesta quarta-feira (28), nas dependências da Câmara de Vereadores de Orleans, decidiu pela culpa do réu Fernando Pereira, 32 anos, em crime ocorrido 20 de dezembro de 2009. Com isso, ele foi condenado a um ano e quatro meses em regime inicial aberto pelo crime de lesão corporal de natureza gravíssima.

Conforme foi possível apurar por meio de depoimento dos envolvidos e de testemunhas, o fato teria ocorrido durante uma briga generalizada, na qual foram utilizadas facas e garrafas de vidro, em um bar localizado na Estrada Geral Cachoeira Feia, entre Orleans e Pedras Grandes, no distrito de Pindotiba.

Informações dão conta de que aproximadamente 15 pessoas, entre familiares e amigos adultos e crianças, estavam em uma mesa quando a vítima das facadas, com iniciais E. M. C., de 39 anos atualmente e 31 anos na época, chegou ao local com um amigo, que começou a provocar o réu e chutou uma cadeira, fazendo com F. P. e um bebê, filha dele, de aproximadamente um ano, caíssem. Segundo relatos, a criança teria sofrido um corte na cabeça.

Como consequência, o acusado partiu para cima do amigo da vítima e começou a briga, que posteriormente envolveu mais pessoas que estavam ao redor. Entretanto, o homem que iniciou as provocações saiu e E. M. C. continuou no local, sofrendo diversos golpes de faca.

Por conta de diferentes versões apontadas no depoimento, não se sabe ao certo de onde surgiu a faca. O acusado foi desarmado e a vítima foi encaminhada à Fundação Hospitalar Santa Otília – FHSO, onde foi atendida com múltiplos esfaqueamentos. Devido à agressão, a vítima teve deformidade permanente consistente em cicatriz na face. O laudo pericial de lesão corporal foi realizado no dia 18 de fevereiro do ano seguinte.

Inicialmente, o Ministério Público o denunciou por tentativa de homicídio. Entretanto, após apurar as informações, informou aos júris que a versão mais aceita apontava para lesão corporal gravíssima, tendo em vista que entende-se que o réu não teve a intenção de matar, pois estava no local desarmado, com a família e amigos e fora provocado pela vítima, reagindo ao ver que a filha havia caído e se machucado.

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