O choque anafilático, ou anafilaxia, é uma reação alérgica grave e potencialmente fatal que pode ocorrer minutos após o contato com o agente alérgico

Foto – Divulgação
Um homem de 37 anos morreu após sofrer um choque anafilático provocado pela ingestão de camarão, no bairro Canasvieiras, em Florianópolis, na tarde desta quinta-feira (23). O incidente ocorreu em uma rua que dá acesso à praia, uma área bastante frequentada por turistas e moradores.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, a esposa da vítima relatou que o homem passou mal logo após consumir o alimento. Ele foi encontrado deitado na calçada, em estado de parada cardiorrespiratória, enquanto moradores próximos tentavam realizar massagem cardíaca.
Esforços de resgate não foram suficientes
Além dos bombeiros, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e o helicóptero Águia da Polícia Militar participaram do atendimento. Os socorristas realizaram procedimentos de ressuscitação por aproximadamente uma hora, mas, infelizmente, o homem não resistiu e teve a morte confirmada no local pelo médico do Samu.
Detalhes sobre o local onde o camarão foi consumido e a residência da vítima não foram divulgados. A Polícia Militar permaneceu no local para prestar apoio à família.
O que é choque anafilático?
O choque anafilático, ou anafilaxia, é uma reação alérgica grave e potencialmente fatal que pode ocorrer minutos após o contato com o agente alérgico. Em alguns casos, os sintomas podem surgir até poucas horas depois.
Entre os principais agentes causadores de anafilaxia estão alimentos como trigo, ovo, leite, soja, peixes, frutos do mar, amendoim e castanhas.
Os sintomas variam, mas podem incluir:
Cutâneos: urticária, vermelhidão, coceira e inchaços (como nos olhos e boca).
Respiratórios: falta de ar e sensação de sufocamento.
Gastrointestinais: vômitos, diarreia e dores abdominais.
O que fazer em casos de anafilaxia?
Se houver suspeita de anafilaxia, é fundamental procurar imediatamente atendimento médico. O tratamento costuma incluir a administração de adrenalina injetável e o monitoramento dos sinais vitais do paciente. A rapidez na intervenção pode ser crucial para salvar vidas.
Este incidente reforça a importância do conhecimento sobre alergias alimentares e da resposta rápida em situações de emergência.