Saúde

Hospital de Orleans não está realizando parto pelo SUS, afirma vereadora

Hospital de Orleans não está realizando parto pelo SUS, afirma vereadora

Foto: Ketully Beltrame / Sul in Foco

A vereadora de Orleans, Mirele Cruz Debiasi Périco (PSDB), utilizou a tribuna, durante sessão ordinária realizada nesta segunda-feira (19), para trazer à tona um assunto que preocupa a população orleanense. Segundo ela, a Fundação Hospitalar Santa Otília – FHSO não está mais realizando parto pelo Sistema Único de Saúde – SUS e, no local, há um cartaz com os dizeres “estamos sem obstetra SUS por tempo indeterminado”.

Ela contou que recebeu a informação nesse fim de semana. “Muitas mulheres gestantes vieram conversar comigo porque foram informadas pelo médico do posto de saúde que não poderão ganhar o seu bebê aqui no município se for via SUS. Recordei-me então que aprovamos nesta Casa, em fevereiro do ano passado, o repasse de R$ 20 mil para o hospital, que seriam para serviços adicionais como pediatra, ginecologista e clínico geral”.

Sendo assim, ela deixou algumas perguntas para que os gestores da fundação hospitalar esclareçam. “Se, por parte da Secretaria da Saúde, está sendo feito o repasse do valor combinado para que funcionasse a maternidade, por que ela foi fechada? Por que um município como o nosso não vai atender via SUS? São em média 25 partos SUS por mês no nosso hospital. Quantas gestantes nós temos aqui que estão de 36, 37, 38 semanas, a ponto de ganhar o bebê, e agora não sabem para onde ir para fazer o parto via SUS?”, questionou.

Veja também: Direção do hospital de Orleans esclarece sobre paralisação provisória de partos pelo SUS

Também fizeram uso da tribuna, os vereadores Valentin Bardini Sobrinho (MDB), o Tim Baleiro; Paulo Canever (PSD); Udir Luiz Pavei (PSD), o Dija; Antônio Dias André (MDB), o Geada; e o presidente da Casa Legislativa, vereador Pedro João Orbem (MDB).

Confira a sessão ordinária na íntegra no vídeo abaixo:

Na Ordem do Dia, foram aprovados por unanimidade:

Segunda votação do Projeto de Lei Complementar nº 1/2018, que altera dispositivos da Lei Complementar nº 2.333, de 29 de junho de 2010. O objeto alterar a contratação dos profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU, composto por cinco equipes e que trabalham 12/36. Visa-se passar para 12 horas de trabalho e 48 horas de descanso, melhorando o escalonamento das equipes. A decisão foi acatada em reunião realizada no dia 16 de janeiro de 2018, entre a secretária Municipal de Saúde, a assessoria jurídica e a equipe do SAMU.

Segunda votação do Projeto de Lei Complementar nº 2/2018, que altera dispositivos da Lei Complementar nº 1.957, de 9 de maio de 2006, que altera o grau de instrução exigido para os cargos de mecânico, operador de equipamentos, pedreiro, auxiliar de manutenção de máquinas e equipamentos, eletricista, auxiliar tributário e carpinteiro, passando de séries iniciais para ensino fundamental, ensino médio e curso técnico na área de atuação. O intuito é melhorar a qualidade do serviço para realização de concurso público.

Indicação nº 4/2018: “Que seja solicitado ao Executivo Municipal, atráves do Departamento Municipal de Esportes, a instalação de placares eletrônicos nos ginásios do Barracão e do Alto Paraná”.
Autoria: Pedro João Orbem (PMDB)

Indicação nº 5/2018: “Que o Executivo Municipal elabore um cronograma de trabalho enviando a máquina retroescavadeira para o distrito de Pindotiba 15 dias por mês ou, no mínimo, uma semana, para que a mesma possa realizar os trabalhos necessários no distrito”.
Autoria: Antônia Dias André (PMDB)

Indicação nº 6/2018: “Que o Executivo Municipal, após a arrecadação do IPTU, possa fazer a revitalização total da Rua João Firmino André, no distrito de Pindotiba, com a pavimentação por lajotas”.
Autoria: Antônia Dias André (PMDB)

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