Turismo

Hotel é liberado para funcionamento em Laguna

Foto: Divulgação / Comunicação Prefeitura de Laguna

Foto: Divulgação / Comunicação Prefeitura de Laguna

Depois de realizar nova vistoria ontem no Ravena Cassino e Hotel, na praia do Mar Grosso, interditado na semana passada, a Secretaria de Planejamento de Laguna decidiu, juntamente com a procuradoria do município, liberar uma licença provisória de funcionamento ao estabelecimento, válida por 30 dias.

De acordo com o secretário municipal de Planejamento, Rodolfo Godinho, na vistoria foi constatado que a edificação já estava ligada à rede de abastecimento de água da Casan, que foi realizado o serviço de poda e limpeza do terreno, além de reparos na cozinha e nas câmaras frias do hotel, bem como a limpeza da fossa e manutenção no sistema de extintores de incêndio.

Com isso, o hotel ficou liberado, no momento em que a licença provisória foi expedida, para receber hóspedes, mas tem 30 dias para finalizar o procedimento de licenciamento ambiental junto à Flama e entregar os projetos arquitetônico, elétrico, hidráulico, hidrossanitário e de prevenção de incêndios do prédio, com todas as adequações, além do atestado do Corpo de Bombeiros para funcionamento.

“Consideramos que o perigo imediato para o meio ambiente e para a saúde pública que os problemas encontrados no hotel representavam foi sanado. No entanto, optamos pela licença provisória porque a documentação tem que ser entregue e vamos seguir acompanhando o caso”, pontua o secretário.

Ele destaca que a prefeitura, nesta semana, dá sequência à fiscalização dos estabelecimentos comerciais e também segue com a fiscalização das redes de esgoto dos prédios e casas de Laguna.

Relembre

O prédio do Ravena foi interditado na quinta-feira e os 162 hóspedes, a maioria da Argentina e do Uruguai, foram orientados a deixar o local até a sexta-feira. A interdição se deu devido a várias irregularidades, como crime ambiental, poluição, ligação clandestina de esgoto à rede pluvial, manipulação de alimentos na cozinha do restaurante com água de ponteira sem análise hidrossanitária, falta de licença ambiental, que estava vencida desde 2014, e de alvará de funcionamento.

Com informações do site Diário do Sul