Foto: Divulgação/Senai
Toda empresa precisa ter no mínimo um jovem-aprendiz a cada 20 colaboradores contratados.
Somente em Içara são pelo menos 200 vagas. “Mas há muita dificuldade de preenchê-las, pois é necessário arcar com alguns custos que tornam o programa pouco interessante, por exemplo, devido ao transporte para estudo em Criciúma”, coloca o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas, Paulo Roberto Brígido. Devido a esta dificuldade, a intenção da CDL é criar um núcleo de capacitação dentro da própria cidade.
Uma reunião com empresários e profissionais de Recursos Humanos vai debater o tema no próximo dia 10. O encontro acontecerá no Salão Paroquial São Donato a partir das 13h com o sociólogo João Guilherme Cechelero Bento e a coordenadora estadual do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil, Patrícia Gaspareto.
Conforme a legislação, todos os estabelecimentos são obrigados a empregar e matricular nos cursos dos Serviços Nacionais de Aprendizagem no mínimo 5% e no máximo 15% dos trabalhadores.
A duração do trabalho do aprendiz é limitada atualmente a 6h diárias. No caso dos jovens com ensino fundamental completo, o limite máximo pode chegar a 8h na somatória das horas destinadas também a aprendizagem teórica.
No contrato de aprendizagem, o empregador fica comprometido em assegurar ao maior de 14 e menor de 24 anos inscrito no programa formação técnico-profissional metódica compatível com o desenvolvimento físico, moral e psicológico. O participante, por vez, precisa estar na escola até a conclusão do Ensino Médio.
Com informações do Canal Içara
