Ele machucou-se ao levar um soco de um rapaz de 24 anos. Um de seus olhos está muito inchado e com hematomas
A atitude de um rapaz de 24 anos causou a ira da população de Capivari de Baixo, neste fim de semana. No domingo, por volta das 22 horas, ele bateu em um idoso de 74 anos, que chegava em sua casa, de bicicleta, no centro da cidade. O acusado deu um soco na vítima, que caiu no chão.
Quando um vizinho passou e parou para prestar socorro, o agressor fugiu. Mas foi encontrado pela Polícia Militar e conduzido à delegacia. “As pessoas falam tanto em defesa dos idosos e em uma hora dessa nada é feito. A polícia foi prestativa, mas a lei é falha. Nos sentimos impotentes e angustiados”, queixa-se a neta do idoso, de 22 anos.
Em função da queda, ele cortou uma das orelhas e quebrou os óculos. E está com o olho muito inchado e há vários hematomas no globo ocular. “Meu avô tem uma lente implantada. Hoje (ontem) tivemos que levá-lo ao oftalmologista para uma série de exames. Graças a Deus não chegou a perfurar, mas ele está arrasado. Sente-se humilhado”, lamenta a jovem.
Segundo ela, a família não sabe se o rapaz queria roubá-lo. Um advogado foi contratado e entrará com um processo contra o agressor. Um boletim de ocorrência foi registrado. Em depoimento à Polícia Civil, o acusado confessou o crime, mas não revelou os motivos. Ele foi liberado e responderá a um termo circunstanciado (TC).
O que prevê a lei
O rapaz de 22 anos, acusado de agredir o idoso de 74 anos, em Capivari de Baixo, neste domingo, não tem passagens criminais. No caso da lesão corporal leve – que não causa incapacidade para a rotina habitual por mais de 30 dias ou perigo de vida -, a pena não ultrapassa dois anos. Quando isto ocorre, o procedimento previsto em lei determina a lavratura de um termo circunstanciado e o compromisso do autor de comparecer em juízo. Mas, caso a agressão envolva algum tipo de grau de parentesco, o caso entra nas atribuições do Estatuto do Idoso.
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