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Impacto do atraso da BR-101 sul é explanado em Tubarão

O estudo encomendado pela Fiesc à Unisul tem o propósito de incentivar as lideranças catarinenses que busquem não só aceleração dos trabalhos de conclusão das obras, como também compensações pelas perdas

Continua a ser apresentado pelo estado o resultado do estudo sobre os impactos econômicos do atraso das obras de duplicação da BR-101. Depois de Florianópolis e Criciúma, foi a vez do assunto ser explorado em Tubarão. A explanação do material elaborado pelos professores Gean Carlos Fermino, Jailson Coelho e Valter Alves Schmitz Neto ocorreu na noite de ontem, na sede da Associação Empresarial (Acit).

O evento foi promovido pelo Sistema Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), que foi quem encomendou o estudo. A região sul deixou de ganhar cerca de quatro vezes o valor do Produto Interno Bruto (PIB) do estado. “O relatório foi referente até dezembro de 2012 e apresenta um atraso de R$ 32,7 bilhões. Esses dados não constam o custo social, que é referente a acidentes e mortes nas rodovias”, destaca Jailson. Valter acrescenta que o estudo foi divido em quatro blocos: “Nós dividimos entre os blocos de marcos históricos, índice de vantagem competitiva entre o norte e o sul, o custo econômico do atraso na conclusão da obra e as obras macro estruturantes priorizadas pelas lideranças empresariais do sul”, lembra.

Segundo o Jornal Notisul, a pesquisa indica atraso de oito anos na obra. Os trabalhos de duplicação iniciaram em 2005 e deveriam ter sido concluídos em 2009. A Fiesc estima que a finalização somente será possível em 2017.
Para o secretário de desenvolvimento regional em Tubarão, Haroldo Silva, o Dura, o balanço mostra que é preciso sempre unir as forças política e empresarial. “Este estudo alertou muito os políticos que têm uma grande responsabilidade pelo desenvolvimento da região”, ressaltou.