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Implante de silicone no bumbum em alta

Prótese glútea é a cirurgia plástica que mais cresce no país e já tem adeptas na região

Redondo, volumoso, firme e empinado. Atributos que fazem do bumbum brasileiro sucesso mundial, cobiçado entre as mulheres e admirado pelos homens. Mas nem toda brasileira nasce com esse biótipo, por isso muitas recorrem à cirurgia plástica em busca do derrièrre perfeito.

Segundo dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), o número de implantes de silicone nos glúteos disparou no país nos últimos anos, com crescimento de 547% em 2013.

Mais popular nos grandes centros, a intervenção começa a fazer sucesso também na região, conforme o médico criciumense Samuel Orige. “A maior procura ainda é por lipoaspiração e prótese mamária. Mas a demanda por próteses glúteas cresceu de forma significativa nos últimos dois anos”, afirma.

A costureira Jucilene Grassi Souza, de 37 anos, moradora de Morro da Fumaça, foi uma das pacientes que procurou o médico insatisfeita com o seu corpo. A cirurgia aconteceu há um ano e ela garante ter recuperado a autoestima após a colocação de silicone nas nádegas.

“Coloquei 305 ml, conforme orientação do cirurgião, para um resultado mais natural, proporcional às medidas do meu corpo. Amei o resultado, pois agora todo tipo de roupa cai bem, principalmente calças e bermudas”, comemora.

O procedimento

De acordo com o cirurgião plástico criciumense, membro da SBCP, o procedimento não serve apenas para aumentar, mas modelar o formato dos glúteos. Já no caso de flacidez e perda de sustentação os resultados são limitados.

“A prótese será ajustada dentro do tecido muscular, na posição mais adequada para cada paciente. Ela aumenta, principalmente, a projeção nos dois terços superiores da região glútea, por meio de uma incisão de cinco a sete centímetros. A cicatriz fica entre as nádegas, de forma discreta”, esclarece Orige.

O médico explica ainda que é preciso levar em consideração o biótipo e as medidas da paciente na escolha do tamanho e do tipo de prótese, que pode ser oval ou redonda.

Pré e pós-operatório

A cirurgia dura cerca de 1h30min e deve ser feita em ambiente hospitalar adequado. É recomendável à paciente permanecer um dia inteiro internada, deitada de barriga para cima com travesseiros que deixam a região glútea sem pressão.

“O pós-operatório pode ser um tanto desconfortável. Além do uso de medicamentos, a paciente poderá usar cinta modeladora e deverá ficar em repouso por até 20 dias. O caminhar e o sentar deverão ter cuidado especial, para não prejudicar a cicatriz”, alerta o especialista.

Colaboração: Carol Bortot – N&B Comunicação

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